O diálogo com as crianças é a principal ferramenta para evitar
problemas relacionados à segurança na rede. É preciso conscientizar os
filhos dos riscos, conversando, de forma clara, sobre como trocar
informações pela internet pode ser perigoso. Eles devem saber como se
comunicar nas redes sociais, que não é recomendado divulgar dados
pessoais e hábitos da família, de que forma usar a câmera. Deixar o
computador em um local público da casa, como a sala, é outra dica da
cartilha elaborada pelo Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de
Incidentes de Segurança no Brasil, do Comitê Gestor da Internet no
Brasil.
Confira outras orientações da cartilha:
-
procure deixar seus filhos conscientes dos riscos envolvidos no uso das redes sociais;
-
procure respeitar os limites de idade estipulados pelos sites (eles não foram definidos à toa);
-
oriente seus filhos para não se relacionarem com estranhos e para
nunca fornecerem informações pessoais, sobre eles próprios ou sobre
outros membros da família;
-
oriente seus filhos a não divulgarem informações sobre hábitos familiares e nem de localização (atual ou futura);
-
oriente seus filhos para jamais marcarem encontros com pessoas estranhas;
-
oriente seus filhos sobre os riscos de uso da webcam e que eles nunca devem utilizá-la para se comunicar com estranhos;
-
procure deixar o computador usado pelos seus filhos em um local
público da casa (dessa forma, mesmo a distância, é possível observar o
que eles estão fazendo e verificar o comportamento deles).
A cartilha completa pode ser consultada
aqui.
28.7.2012

Hoje em dia, as crianças
têm acesso a muitas tecnologias, como rádio, TV, internet. Mesmo que os
pais controlem o conteúdo a que as crianças são expostas, elas podem se
deparar com notícias assustadoras: como mortes, acidentes, crimes. Ao
mesmo tempo, às vezes coisas ruins acontecem próximas à família, como a
morte de um parente. Como explicar ou conversar sobre o assunto com as
crianças, para que elas não fiquem com medo ou traumatizadas?
Conversar é a melhor forma de educar os filhos
Confira algumas dicas do Dr. Paul Coleman, autor de “How to Say It to
Your Child When Bad Things Happen” (em tradução livre, “Como falar com
seu filho quando coisas ruins acontecem”), sobre as melhores maneiras de
falar com crianças sobre imagens e eventos perturbadores:
1 – ESPERE ATÉ QUE ELAS TENHAM PELO MENOS 7 ANOS DE IDADE
Segundo o Dr. Coleman, é melhor esperar que as crianças cresçam um pouco
antes de conversar sobre assuntos perturbadores. Antes disso, aborde o
tema apenas se a criança perguntar. “Eles podem ver algo na TV ou ouvir
sobre isso na escola, e então você tem que lidar com isso. Mas crianças
muito jovens podem não ser capazes de lidar bem com notícias
assustadoras”, diz.
Caso seja necessário falar com a criança nova sobre uma notícia ruim, siga as dicas abaixo.
2 – SINTA-SE CONFORTÁVEL EM “MENTIR”
O mundo pode ser um lugar verdadeiramente cruel; eu sei disso e você
sabe disso. Mas crianças pequenas não sabem disso. Coleman sugere até
que elas podem não ser capazes de lidar com a verdade, em um nível
psicológico. “Crianças mais jovens precisam ser tranquilizadas de que
isso não está acontecendo com eles e não vai acontecer com eles”, indica
Dr. Coleman.
Os pais podem sentir que estão “mentindo”, já que ninguém pode ter 100%
de certeza do que o futuro reserva, mas estimativas de probabilidade não
são algo que as crianças pequenas podem compreender; isso não as
conforta. Então, tente sempre explicar que aquilo de ruim que aconteceu
não vai acontecer com elas.
3 – FAÇA PERGUNTAS PARA SABER O QUE A CRIANÇA ESTÁ PENSANDO
Dr. Coleman afirma que muitos pais podem presumir que sabem como seus
filhos se sentem, mas nem sempre é assim. O ideal, antes de explicar uma
notícia ruim, é compreender o que aconteceu e o que a criança está
sentindo. “Elas podem ter medo, ou estarem apenas curiosas. Você tem que
verificar perguntando coisas como ‘o que você ouviu?’, ‘o que você
acha?’”, diz.
Se elas estão com medo, pergunte do que elas têm medo – não assuma que
você sabe. Crianças às vezes usam lógica distorcida. Por exemplo, elas
assistem um edifício colapsando na TV e acham que é o prédio da mamãe
que caiu. Depois que souber o que elas estão pensando, tente oferecê-las
uma sensação de segurança.
4 – NUNCA DIGA QUE OS SENTIMENTOS DELA SÃO “ERRADOS”
Nunca diga para a criança que ela não deve ter medo. Deixe-a saber que
seus sentimentos fazem sentido, e que ela pode sentir tudo o que está
sentindo. Nunca a faça se sentir mal por estar com medo, mas sim deixe-a
saber que ela não precisa ter medo.
5 – APROVEITE A SITUAÇÃO COMO UM MOMENTO DE ENSINO
Falar sobre coisas ruins pode levar a discussões sobre como ajudar os
outros, além de dar aos pais uma oportunidade para ser um modelo de
compaixão. Por exemplo, se uma tragédia aconteceu próxima a sua
localidade e muitas pessoas perderam seus pertences, ensine a criança a
ajudar, doando roupas ou alimentos.
6 – O QUE FAZER SE A TRAGÉDIA AFETAR SEUS FILHOS
Às vezes, a notícia ruim chega ou acontece dentro de casa, e não há
maneira de proteger seus filhos. Se você está lidando, por exemplo, com a
morte de um amigo ou membro da família, seja honesto sobre o assunto,
mas ofereça alguma separação entre o que aconteceu e o que eles temem
que pode acontecer. Explique que é normal que eles se sintam tristes por
perderem alguém. Mas deixe claro que isso não vai acontecer a você, por
exemplo. Não tenha medo de usar frases como “a vovó estava muito velha e
muito doente, mas eu não estou”, explica o Dr. Coleman. Dar conforto e
segurança à criança é o mais importante nessas situações.
Postado por Falantes em 27 de maio de 2010
Você já ouviu alguém falando errado?
Trocando um som pelo outro? Trocando letras, sílabas, articulando mal ou
falando igual ao Cebolinha? Acho que sim, não é?! Todos nós já ouvimos
uma pessoa próxima ou mesmo um desconhecido que não fala corretamente,
não articula ou combina bem os sons, o que torna sua fala difícil ou
impossível de entender. Em alguns casos o resultado soa até engraçado.
Quando crianças, aprendemos a articular os sons e combiná-los de forma
contrastiva para que possamos produzir as palavras com significado
correto. Também é necessário aprender a interligar os traços de voz,
ponto, modo articulatório e seguir as regras da língua para organizar as
palavras e frases Durante esse processo, as crianças usam de
estratégias de simplificação da fala adulta para, gradativamente, ir
vencendo as dificuldades impostas pelo aprendizado de uma língua. Por
exemplo, algumas crianças simplificam a palavra blusa dizendo ‘busa’, ou
‘alala’ para arara, ‘tassou’ para cachorro. Stampe (1973) chamou essas
estratégias de “processos fonológicos”. São processos naturais e inatos e
estão presentes durante o desenvolvimento normal da fala. Quando esses
processos persistem na fala, além da idade esperada, eles passam a ser
sintomas de desvios ou distúrbios fonológicos.
Crianças ou adultos que falam errado
devem procurar um fonoaudiólogo e fazer uma avaliação. Esses problemas
podem e devem ser tratados. Falar errado pode causar constrangimento e
dificuldades na comunicação. Procure um fonoaudiólogo! Quem não se
comunica…….pode ser ajudado por especialistas!
O mendigo orgânico
Prof. Chafic Jbeili
Na antiguidade, os reis costumavam convidar pessoas para
servi-los e exigiam morassem nos palácios. Esses moradores do
palácio tinham de um tudo enquanto serviam ao rei, mas depois que,
por alguma razão, deixavam o serviço real precisavam contar
com a caridade alheia para arrumar outro emprego ou mesmo para
sobreviverem.
Assim, alguns embora desempregados e mesmo estando aptos
ao trabalho preferiam se juntar aos “mendas”, ou seja,
aos legítimos portadores de alguma invalidez para o trabalho e
sorrateiramente praticavam a mendicância, aflorando o mendigo inato
ou orgânico.
Desde então, quando se ouve a palavra
“mendigo” imagina-se pessoa pobre, maltrapilha, moradora de
rua, sem estudo, que fica com a mão estendida ou bate na janela de
seu carro para pedir-lhe uma moeda ou qualquer outra coisa. Este é o
mendigo habitual, tal qual aprendemos. Eles são sinceros, pois se
apresentam tais como estão e merecem
atenção.
No entanto, há aquele outro tipo de mendigo: o
orgânico. Diferente do tradicional que é vítima de uma
situação adversa e desfavorável, o segundo tipo
é aparentemente rico, se veste bem, mora bem, tem cultura,
porém, está sempre com as mãos (ou a língua)
estendidas pedindo esmola, não por necessidade, mas por
deficiência de dignidade e por serem moralmente inválidos.
Pedem por desafeto próprio, não por eventual
miséria.
Pode-se perceber a retidão de caráter no
mendigo original ou no circunstancial pelo notório constrangimento
enquanto pedem o pouco que precisam. Já no mendigo orgânico
nota-se evidentemente a ausência de qualquer acanhamento em seu
eloqüente e mendicante discurso. Ele não quer desconto, ele
quer de graça para viver boa vida sem digno
esforço.
Ao contrário do consumidor consciente que embora
saiba negociar uma boa e legítima redução no
preço para pagar pelas coisas das quais de fato precisa adquirir, o
mendigo orgânico é sovina e inconveniente. O primeiro
“chora”, mas faz questão de pagar. O segundo
“chora”, mas para receber de graça.
Pedir desconto é ato de civilidade e um direito
do consumidor; pedir ajuda quando se está em situação
de vulnerabilidade e autêntica necessidade são anseios
legítimos e naturais, sinais de retidão e honestidade,
não colocando em xeque a integridade moral de
ninguém.
Contudo, pedir de graça coisas das quais se pode
pagar por elas é forte indício de má índole,
autoestima ruim e invalidez moral passível de psicoterapia para
reestruturação de caráter.
Como é bom e prazeroso poder pagar - com dinheiro
lícito - preço justo e adequado pelas coisas das quais se
precisa e possa adquirir. Isso faz bem para a autoestima, para moral e para
a alma. Fazer isso é saudável exercício que fortifica
a integridade e dignidade pessoal.
www.UNICEAD.com.br | www.CHAFIC.com.br
SEJA BEM-VINDO!
"A disciplina é a parte mais importante do sucesso"Truman Capote
"As dificuldades devem ser usadas para superar obstáculos e vencer, não para desencorajar. O espiríto humano cresce mais forte no conflito".Willilam Channing
"O plano que não tem lugar para mudanças é um plano ruim"Syrus
"Não confunda jamais conhecimento com sabedoria. Um o ajuda a ganhar a vida; o outro a construir uma vida."Sandra Carey
"Não basta conquistar a sabedoria, é preciso usá-la."Cícero
"Quanto maior a dificuldade, tanto maior o mérito em superá-la."H.w.Beecher
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