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terça-feira, 29 de setembro de 2009

MAIS SOBRE O XVIII ENCONTRO ESTADUAL DE PSICOPEDAGOGOS DO RS


AGRADECIMENTOS


A minha família pela compreensão, minha mãe por ficar com meu pequeno a noite e meu pai também, ao meu filho maior por entender a viagem, e ao meu marido por continuar acreditando que quanto maior o conhecimento melhor o entendimento. BEIJOS E ABRAÇOS A VOCÊS MEUS AMORES!




O encontro também foi um momento para reencontrar colegas de cursos como Mara Salgueiro




A presidente da ABPp Quézia Bombonato palestrou sobre "O olhar psicopedagógico na diversidade e na família"

"Ao olhar-analisar-compreender a criança no contexto familiar, o psicopedagogo consegue chegar mais próximo da função denunciadora do sintoma que se revela como: não querer, não conseguir, não poder aprender.

"Aprender é mudar as formas de Pensar, Sentir ou Agir. Aprender é tornar-se diferente".

A alegre participação de Izabel Parolin







A presença de Angela Becker e Norma Escosteguy











O autógrafo da divertida SUSI RODRIGUES DE SÁ em seu livro "O Atelier Psicopedagógico: Pensamento Criativo no Jogo Psicopedagógico" onde antecipei a compra deste maravilhoso livro. Lembrando que seu lançamento será em novembro na Livraria Paulus-POA-RS.






Parabéns e sucesso na contínua carreira. Beijos!




A Participação na mesa redonda com Fabiani Bridi e Maria Fernanda Hennerman com os temas:
Tramas da Aprendizagem - Aprendizagem na pespectiva inclusiva - Os desafios da aprendizagem na conteporaneidade



Fabiani Bridi

A nova Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação
Inclusiva enquanto política pública tem sustentado novas delineações no campo da
educação especial, no que tange à formação de profissionais para atuarem na área, à
organização e implementação de serviços e às caracterizações dos alunos que compõe este
universo.
É possível visualizar um rol de ações desenvolvidas pela Secretaria de Educação
Especial do Ministério da Educação com o objetivo de concretizar esta Política em âmbito
nacional. Neste sentido, merecem considerações os estudos que tangenciam tanto o plano
térico-conceitual de análise da nova política, como também, estudos que investiguem a
configuração desta política no contexto das redes de ensino e das escolas.
Cabe o questionamento sobre as formas que o discurso político tem desenhado nas
tramas de relações que constituem as redes de ensino, as escolas e o universo da sala de
aula. Quais os efeitos e os sentidos atribuídos ao texto da política e quais os
desdobramentos nas configurações das relações que emergem no cotidiano escolar e nas
práticas pedagógicas. Um complexo mapa a ser construído e delineado.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

XVIII ENCONTRO Estadual de Psicopedagogos do RS e I Encontro Mercosul de Psicopedagogia



Presença de Quézia Bombonato presidente da ABPP e Fabiani Portella presidente da ABPpRS.






Grupo de apoio que ajudou para que o evento fosse um sucesso! Parabéns!




V AMOSTRA DE ESTUDANTES DE PSICOPEDAGOGIA DO RS
Parabéns a todos!



ALICIA FERNANDEZ


Atravessando o espelho; Cena lúdica como superfície.


Alicia coloca que nessa sociedade onde nos roubaram e roubamos o tempo, a Psicopedagogia pode PRODUZIR UM ESPAÇO E UM TEMPO. Para que cada sujeito possa construir-se pensante, escutar-se e escutar; Para que possa manifestar suas preocupações, ilusões, medos e conflitos; Para que por si mesmo possa elaborar seu PROJETO VOCACIONAL!



Cristine Quillici

As dificuldades de aprendizagem apresentadas por crianças adotivas e a intervenção psicopedagógica: Da objetividade à subjetividade.


"A criança pode suportar todas as verdades".

"A criança tem o entendimento da fala quando quem fala com ela lhe fala autenticamente querendo comunicar alguma coisa que é verdadeira para ele". F.DOLTO.

terça-feira, 15 de setembro de 2009


Como começou a Semana Farroupilha

“A Semana Farroupilha começou no Rio Grande do Sul em 1947, quando alunos do Colégio Júlio de Castilhos - Porto Alegre, que já tinham fundado junto ao Grêmio Estudantil, o Departamento de Tradições Gaúchas. Uma centena de Professores e alunos, entre eles Paixão Cortês, Antônio de Sá Siqueira, Celso Campos, Orlando Jorge Degrazia, Ciro Dias da Costa, Fernando Machado Vieira, Ciro Dutra e outros, em suas reuniões, era sua preocupação principal: preservar, desenvolver e proporcionar uma revitalização da cultura riograndense. Nessa reunião, marcou o dia 20 de setembro, como a data máxima da Revolução Farroupilha. Data da tomada de Porto Alegre e começo da Revolução Farroupilha”.

Como começou a Ronda Crioula

“A Ronda Crioula, começou com a fundação no Colégio Júlio de Castilhos, em 1947. Paixão Cortês e seus companheiros, junto com a Liga de Defesa Nacional e o comando da Brigada Militar, surgiu a Ronda Crioula, estendendo de 7 de setembro até o dia 20 de setembro.

De onde veio a Ronda Crioula

O nome Ronda Crioula foi buscado na campanha, onde, quando se cuida do gado nas tropeadas, os gaúchos ficam sempre em redor deles, cantarolando, assobiando, tocando violão, que assim faziam para acalmar os bois. Um fogo, aceso a certa distância do gado, fica igualmente rodeado de gaúchos que esperam para fazer a sua ronda, ou seja, vão substituir os companheiros que estão observando o gado. Ao redor do fogo, como é natural, “o mate corre de mão em mão”.

A Chama Crioula

O simbolismo do fogo é universal, encerra em si o poder e a força. Assim como na Semana da Pátria, também na Semana Farroupilha temos um fogo simbólico, a “Chama Crioula”, aliás, esta tem origem primeira naquela: foi em 1947 que, pela vez primeira, ardeu um candeeiro crioulo.

A “Chama Crioula” representa a história, a tradição, a alma da sociedade gaúcha, construída ao longo de pouco mais de três séculos. Em torno dela construímos um ambiente de reverência ao passado, de culto aos feitos e fatos que nos orgulham, de reflexão sobre a sociedade que somos e a que queremos ser. Frente à chama, não fazemos festa, não bebemos, não dançamos. Nossa postura é de reverencia e de compenetração cívica.

Neste ano de 2007, o Rio Grande e o mundo tradicionalista se voltam para São Nicolau, “Primeira Querência do Rio Grande”, para reverenciar a história dos jesuítas que introduziram o gado nestas terras, os indígenas que assimilaram a nova riqueza e a trajetória vitoriosa de uma sociedade que superou todas as dificuldades, desde a Guerra Guaranítica até as quebras das safras de soja e trigo, para manter e fazer crescer o “Rio Grande Missioneiro”.

Como liame que une todas as querências, todos os galpões, todos os acampamentos, todas as manifestações da Semana Farroupilha, a Chama Crioula arderá no Rio Grande, sempre carregada de a cavalo por homens e mulheres que sabem o que fazem e o que querem.

Fonte: www.chamacrioula2007.com.br

“OS FARROUPILHAS E SUAS FAÇANHAS”


1. O PRIMEIRO ATO: INVASÃO DE PORTO ALEGRE

Depois de meses de discussões na Assembléia Provincial e no interior das lojas maçônicas os farroupilhas resolveram invadir Porto Alegre, na noite de 19 para 20 de setembro de 1835.

Jose Gomes Vasconcelos Jardim reuniu um grupo de farroupilhas em Pedras Brancas, cruzou o Lago Guaíba e se encontrou com Onofre Pires da Silva Canto na região sul da capital, que o esperava com outro grupo de farroupilhas.

Na madrugada do dia 20 de setembro os farroupilhas chegavam na Ponte da Azenha, se defrontaram com uma patrulha policial, derrotaram os caramurus e puseram o Presidente da Província Antonio Rodrigues Fernandes Braga, em fuga para a cidade de Rio Grande.

Foi escolhido como Presidente da Província Marciano Pereira Ribeiro e como comandante-das-armas o Coronel Bento Manoel Ribeiro

2. O GRITO DE LIBERDADE: PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA RIO-GRANDENSE

Quase um ano depois de iniciada a revolta dos farroupilhas, encontrava-se Antonio de Souza Netto nos Campos do Seival quando foi atacado por Silva Tavares que retornava de um auto-exílio no Uruguai. Depois da batalha, travada no dia 10 de setembro. Netto reuniu seus oficiais, nos Campos dos Menezes e, num ato de coragem e determinação, proclamou a República Rio-grandense. 11 de setembro de 1836 marca o nascimento de uma nova nação.

A Câmara de Vereadores de Jaguarão foi a primeira a apoiar o ato de independência.

Em seguida os farroupilhas definiram a primeira Capital, Piratini foi a vila escolhida, por se encontrar localizada num ponto estratégico.
Como símbolo da nova nação foi apresentada o Pavilhão Tricolor, que manteve as cores brasileiras, verde e amarelo, mas introduziu entre elas o vermelho representativo do espírito republicano e federalista.

Procedida a eleição para a presidência da República Rio-grandense, foi escolhido Presidente Bento Gonçalves da Silva e para Vice-presidentes Paulo Antonio da Fonseca, Coronel Jose Mariano de Matos, Coronel Domingos Jose de Almeida e Ignácio Jose d’Oliveira Gomes.

3. BENTO GONÇALVES FOGE DO FORTE DO MAR, ONDE SE ENCONTRAVA PRESO

Preso no combate da Ilha do Fanfa, em 02 de outubro de 1836, Bento Gonçalves e mais outros farroupilhas, entre eles Pedro Boticário, foram levados presos para a fortaleza de Lage no Rio de Janeiro.

Depois de uma frustrada tentativa de fuga, o líder farrapo foi transferido para O Forte do Mar, em salvador, Bahia, de onde fugiu, em setembro de 1837, com a inestimável ajuda da maçonaria.

4. OS FARROUPILHAS TOMAM RIO PARDO: SURGE O HINO FARROUPILHA

No ano de 1838 os farroupilhas estavam fortalecidos e reuniram suas melhores forcas, sob o comando de seus mais ilustres militares, atacaram o Município de Rio Pardo onde os imperiais mantinham forte contingente.

O ataque farroupilha foi fulminante resultando vitoriosos os farroupilhas naquela batalha que passou para a história com o nome de Batalha do Barro Vermelho.

Naquela batalha estavam presentes Bento Gonçalves, Teixeira Nunes, David Canabarro, João Antonio, Bento Manoel, Domingos Crescêncio, Antonio de Souza Neto.

Entre os imperiais presos estava a banda do 12° Batalhão de Caçadores. O maestro Joaquim Jose de Mendanha foi instado a compor uma canção para comemorar a vitória dos farrapos.

No dia 6 de maio a canção foi executada, pela vez primeira, diante do Estado Maior do Exercito Farroupilha. Assim nascia o Hino Farroupilha que mais tarde recebeu a letra de Francisco Pinto da Fontoura.

5. FORMA-SE A MARINHA FARROUPILHA: GARIBALDI FAZ A TRAVESSIA DOS
LANCHÕES


A necessidade de ocupação da Laguna dos Patos e do suporte aos movimentes em terra, foram a motivação para a construção de barcos, no canal de São Gonçalo, para compor uma frágil, mas ativa Marinha Farroupilha. Giuseppe Garibaldi, um italiano de convicção republicana comandou pessoalmente a construção dos barcos, tendo ao seu lado o inglês John Griggs.

Quando os comandantes farroupilhas decidiram tomar a Vila de Laguna, em Santa Catarina com o intuito de proclamar a República Catarinense e ter uma saída para o mar, Garibaldi aceitou o desafio de colocar seus dois lanchões, Seival e Rio Pardo, no mar, para isso levou-os até a foz do rio Capivari e, por terra, numa verdadeira epopéia, transportou os barcos em duas carretas puxadas por 100 juntas de bois, recolocando os barcos na água, no rio Tramandaí e alcançando o mar no dia.

O naufrágio do Lanchão Rio Pardo, comandado por Garibaldi, na altura de torres, não impediu que o valente corsário chegasse, por terra e de a cavalo, em Laguna.

6. A REPÚBLICA CATARINENSE: ANITA SE UNE A GARIBALDI

A invasão de Laguna foi comandada pelo mais pertinaz comandante farroupilha, David Canabarro. Contando com tropas de Joaquim Teixeira Nunes, por terra, e com um lanchão chefiado por Johan Grigs, por mar, tomou a localidade no dia 29 de julho de 1839.

O ato seguinte foi a proclamação da Republica Rio Catarinense. Os imperiais e agiram e, numa operação por mar, recuperaram a cidade, fazendo com que os farroupilhas recuassem.

Em terras catarinenses foi que Giuseppe Garibaldi conhecia Ana Maria de Jesus Ribeiro, a Anita, que abandonou sua terra natal e se transformou na companheira do italiano. Anita Garibaldi lutou ao lado do marido, teve seu primeiro filho, Menotti, em terras gaúchas, na região de Mostardas. Acompanhou Garibaldi na campanha do Uruguai e com ele se tornou heroína na luta pela unificação da Itália.

7. A REPÚBLICA RIO-GRANDENSE SE ESTRUTURA COMO UMA NAÇÃO.

Depois de proclamada a República Rio-grandense, de escolhidos os seus dirigentes, havia a hercúlea tarefa de organizar a administração.

O primeiro presidente, provisório, pois Bento Gonçalves se encontrava preso no Rio de Janeiro, foi Jose Gomes Vasconcelos Jardim . O Ministro do Interior e da Fazenda, Domingos Jose de Almeida, foi o grande responsável pela administrativa da República.

O primeiro General Farrapo foi João Manoel de Lima e Silva, liberal e republicano convicto, deixou o Rio de Janeiro para se engajar na luta dos farroupilhas.

A imprensa oficial foi entregue ao italiano, amigo de Garibaldi, Luiggi Rossetti. O jornal “O Povo” se tornou o meio mais eficaz de comunicação da República.

8. A ASSEMBLÉIA CONSTITUINTE E A TERCEIRA CAPITAL

Em 1840 os farroupilhas já dando mostras de enfraquecimento militar mas cada vez mais firmes na tentativa de implantar a República, transferiram a Capital para o Município de Alegrete.

No ano de 1842 reuniu-se a Assembléia Constituinte. Eleitos os 36 deputados, reuniam-se na capital farroupilha para discutir a Constituição. Entre os Deputados vamos encontrar os padres Francisco das Chagas Martins de Ávila e Sousa e Hildebrando de Freitas Pedroso, alem de vários oficiais e civis.

Longos foram os debates e notáveis os avanços ideológicos propostos pelos republicanos. Para a época eles elaboraram uma das constituições mais avançadas.

Não puderam concluir a tarefa, mercê das discordâncias internas, mas, mesmo assim deixaram para a história um documento primoroso.

9. A PAZ DE PONCHE VERDE

Depois de quase dez anos de luta, os farroupilhas acordaram com os imperiais os itens da pacificação.

Os artífices do acordo foram Jose Gomes de Vasconcelos Jardim, Bento Gonçalves, Antonio Vicente da Fontoura, Padre Francisco das Chagas, cabendo a David Canabarro, que comandava o Exército Farroupilha e a Luiz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, Presidente da Província e Comandante do Exército Imperial, assinar o tratado.

Canabarro reuniu os comandantes, nos Campos de Ponche Verde, Município de Dom Pedrito, para decidir sobre a proposta de Caxias. A ata foi assinada no dia 28 de fevereiro de 1845.

Instalado na mesma região, o Duque da Caxias foi informado a respeito da decisão favorável dos farroupilhas e assinou a pacificação no dia 01 de março do mesmo ano.

Chega ao fim a mais longa e dura revolução já ocorrida em terras brasileiras. Os farroupilhas não tiveram êxito na implantação da República, mas plantaram as sementes que germinaram e se transformaram realidade anos mais tarde quando o Brasil deixou de ser um Império para ser uma República.

Nos anos seguintes à Revolução Farroupilha estavam os farrapos e os caramurus unidos no mesmo Exército Brasileiro lutando contra as ameaças dos paises vizinhos, primeiro a Argentina e depois o Paraguai.



Manoelito Carlos SavarisPresidente do IGTF

sábado, 12 de setembro de 2009




Estou amando o meu blog, toda vez que abro e vejo que algumas pessoas estão sempre presente , tipo já são freguês, como diz meu filho de doze, mais sinto a responsabilidade de estar atualizando o blog com assuntos que interessam o público , principalmente na área da educação. Eu sempre disse e digo, quando a gente quer alguma coisa tem que trabalhar, não apenas sonhar, as oportunidades por pequenas que sejam devem ser bem aproveitadas, porque é através delas que as maiores vão chegar e o seu maior sonho será totalizado. Os sonhos eles vão se materializando aos poucos e temos que reconhece los para valorizar e poder fazer crescer, e no final a grande realização que é o seu ideal realizado, seu objetivo profissional ou pessoal. Sonhos, sonhos...como é bom sonhar, como é bom poder sonhar, desejo, desejar, imaginar longe ou perto suas satisfações, sejam materiais ou afetivas, mas que satisfaçam o seu ego. É a pura verdade quando se esta estressado ou em um momento de aflição, a pessoa para, fecha os olhos, e imagina uma praia, ondas, o barulho do mar, o céu azul, ou então um campo verde, cheio de flores, humm! que perfume...Imaginar, o poder da imaginação, do voar longe é fascinante a pessoa ter esse poder; realmente viajar, não na maionese como dizem (não é saudável). Mas, conseguir sonhar acordado o seu ideal, sem sair do chão, porque é valido sonhar, e muito, em compensação deve-se ter os pés firmes e no chão se possível, voltar sempre para a realidade. Quem sabe uma realidade diferente, pois imaginar algo que é possível, basta lutar, correr atrás de seus ideais mesmo que demore para acontecer resultados, mas desistir, nunca. Não foi fácil para nenhuma pessoa empresária, comerciante, cantora, artista ou qualquer pessoa que hoje tem muito dinheiro ou muita fama, cada um tem uma história atrás de cada centavo que conseguiu, boa ou ruim não interessa, conseguiu de uma forma ou outra, não caiu do céu. A minha reflexão na verdade hoje é que precisamos nos mexer, sempre, não parar nunca por qualquer dificuldade que se possa encontrar no caminho, continuar lutando, enfrentando todos os obstáculos, como um jogo da vida, nada é fácil, temos que construir nossa historia para poder conta la depois, quando conseguirmos o nosso sucesso, o sucesso de cada um. Sonhar é bom demais, e ter esse poder da imaginação do desejo, do sonho é mais ainda, porque o desejo, o sonho se materializa se você acreditar nele, e o tempo de realização destes sonhos vai depender da quantidade de tempo que você dispor a desejar e sonhar. BEIJOS FRATERNOS! E SONHEM, SONHEM MUITO E OS SEUS DESEJOS SERÃO REALIZADOS!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009





A ‘praga’ do bullying na Escola
Ofensas e brincadeiras de mau gosto podem
atrapalhar o ambiente escolar

:: Por CYNTHIA SANTOS

Brincadeiras entre crianças e adolescentes na fase escolar são comuns. No entanto, a distinção entre o que é ou não saudável para os alunos tem virado motivo de preocupação de pais e educadores. O bullying, fenômeno caracterizado por atitudes agressivas entre os colegas, culminando em atos de humilhação e até mesmo violência física, é conhecido mundialmente como um dos principais vilões da educação.

Decorrente da palavra bully (“valentão”), bullying é um termo inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir alguém incapaz de se defender.

Se não detectado pelos professores ou pais, o problema pode levar ao desinteresse do aluno pelas atividades escolares e, em casos extremos, acarretar em depressão, já que as agressões verbais e físicas costumam ser constantes e em geral destacam os pontos fracos da vítima, como magreza, obesidade, ou outro aspecto da aparência que o desagrade.

A escola deve estar sempre atenta às brincadeiras que acabam se tornando agressivas ou violentas. Exemplo de que a preocupação não é em vão é que este ano a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo distribuiu cartilhas aos professores no início do ano letivo alertando sobre o problema. Além disso, desde o início do mês de abril, a organização não governamental (ONG) Um Milhão de Amigos – Cidadania e Motivação desenvolve um trabalho sobre o tema nas 25 escolas estaduais de Indaiatuba.


O problema é grave e merece atenção. É o que informa a pedagoga e psicopedagoga Rosângela Silva, diretora do Colégio Escala, que fala sobre o assunto na entrevista a seguir:

Revista da Tribuna: O que é bullying?
Rosângela: É o ato de colocar apelidos, ofender, humilhar, discriminar, excluir, agredir, bater, quebrar pertences. São atitudes intencionais e repetitivas. Se for uma vez ou outra, não caracteriza bullying.

Revista da Tribuna: O problema é uma novidade nas escolas?
Rosângela: Não. O bullying sempre existiu, mas hoje os estímulos são maiores e a falta de contenção dos pais fez o problema se agravar.

Revista da Tribuna: Como o fenômeno ocorre?
Rosângela: Em geral acontece mais entre os meninos, mas as meninas também não ficam muito atrás. Os alunos ‘tramam’ formas de desestabilizar o colega, destacando seus pontos negativos, geralmente se a criança é muito magra, obesa, ou se tem alguma característica que chame a atenção, como um dente muito para frente, por exemplo. A criança que pratica o bullying não olha para o outro, não é solidária.

Revista da Tribuna: Como a escola deve agir frente ao problema?
Rosângela: A escola não pode deixar o problema se avolumar, pois senão o ambiente fica insuportável. Para evitar a falta de controle, deve ser feito um trabalho cotidiano, para detectar o bullying logo no início.

Revista da Tribuna: Tendo detectado um caso de bul­lying, qual é o papel da escola?
Rosângela: A escola deve chamar os pais do agressor e da vítima, e relatar o problema. O correto é trabalhar com o agressor, para suavizar seu comportamento e também com a vítima, buscando fortalecê-la. A escola não pode deixar passar nada sem tratamento. O correto é chamar e ouvir as partes, porque às vezes o jovem não entende o que está acontecendo.

Revista da Tribuna: Se a escola não perceber o problema, que medidas os pais devem adotar?
Rosângela: O pai tem que procurar a escola e relatar o que está acontecendo. Às vezes o aluno não conta para o professor por medo, receio dos colegas.

Revista da Tribuna: O bullying tem idade para acontecer?
Rosângela: Não. Entre crianças de 3 a 6 anos já é possível identificar atos relacionados, ou pequenas mentiras. De 9 anos em diante o bullying fica mais evidente, é uma fase em que o menino não quer brincar com menina, por exemplo. Mas o auge ocorre entre 13 e 14 anos, porque começam os conflitos da adolescência.

Revista da Tribuna: Os pais têm uma parcela de culpa nestes casos?
Rosângela: Atualmente alguns pais estão perdidos, delegam muito a educação dos filhos para a escola, mas também se sentem culpados por trabalharem demais e acabam superprotegendo as crianças. Isso não é bom nem para os mais frágeis nem para os mais fortes, que ficam com a auto-estima muito elevada.

Revista da Tribuna: Existem casos em que o aluno vítima de bullying necessita recorrer a psicólogos?
Rosângela: Sim. Às vezes nem a família e nem a escola conseguem resolver o problema, então é necessário fazer o encaminhamento para profissionais.

Revista da Tribuna: É difícil para a escola identificar o problema?
Rosângela: Sim. O mais pesado são as questões morais, que mexem com a autoestima. Este é o maior perigo porque é uma questão velada, com provocações, ameaças. Quando a agressão é verbal, muitas vezes o agressor faz quando não tem nenhum adulto por perto.

Revista da Tribuna: As agressões pela internet também se enquadram em bullying?
Rosângela: Quando ocorre pela internet é o cyberbullying, que é deixar alguma mensagem vexatória no Orkut, MSN, entre outros. Isso acaba virando problema da escola, principalmente quando montam uma comunidade contra alguém, ou reclamando de alguma aula. Às vezes o aluno briga na escola e a briga se estende para a internet.


Características do bullying

O que é: todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder.

Onde ocorre: é um problema mundial, sendo encontrado em toda e qualquer escola, não estando restrito a nenhum tipo específico de instituição: primária ou secundária, pública ou privada, rural ou urbana.

Autores: são, comumente, indivíduos que têm pouca empatia. Frequentemente, pertencem a famílias desestruturadas, nas quais há pouco relacionamento afetivo entre seus membros.

Alvos: pessoas ou grupos que são prejudicados ou que sofrem as consequências dos comportamentos de outros e que não dispõem de recursos, status ou habilidade para reagir ou fazer cessar os atos danosos contra si. São, geralmente, pouco sociáveis.

Testemunhas: representadas pela grande maioria dos alunos, convivem com a violência e se calam em razão do temor de se tornarem as “próximas vítimas”. Apesar de não sofrerem as agressões diretamente, muitas delas podem se sentir incomodadas com o que veem e inseguras sobre o que fazer.

Consequências sobre o ambiente escolar: quando não há intervenções efetivas, o ambiente escolar torna-se totalmente contaminado. Todas as crianças, sem exceção, são afetadas negativamente, passando a experimentar sentimentos de ansiedade e medo.

Consequências sobre os alvos: as crianças que sofrem bullying, dependendo de suas características individuais e de suas relações com os meios em que vivem, em especial as famílias, poderão não superar, parcial ou totalmente, os traumas sofridos na escola. Poderão crescer com sentimentos negativos, especialmente com baixa autoestima, tornando-se adultos com sérios problemas de relacionamento. Poderão assumir, também, um comportamento agressivo.

Consequências para os autores: aqueles que praticam bullying contra seus colegas poderão levar para a vida adulta o mesmo comportamento antisocial, adotando atitudes agressivas no seio familiar (violência doméstica) ou no ambiente de trabalho.

Fonte: Associação Brasileira Multiprofissional de
Proteção à Infância e à Adolescência (Abrapia)
REVISTA DA TRIBUNA

Mais informações no site www.revistadatribuna.com.br

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Síndrome de Burnout




Burnout é uma das conseqüências mais marcantes do estresse profissional, caracterizando-se geralmente por exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos (até como defesa emocional).

O esgotamento (não apenas profissional) das pessoas, causado por sua ocupação ou atividade é uma situação cada vez mais comum, e vem recebendo da psicologia e medicina o nome de síndrome de burnout (do inglês, significando combustão completa).

A síndrome de burnout vai além do stress, e chega ao esgotamento: a sensação de exaustão da pessoa acometida. A descrição da Wikipédia ajuda a caracterizar:

A chamada Síndrome de Burnout é definida por alguns autores como uma das conseqüências mais marcantes do estresse profissional, e se caracteriza por exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos (até como defesa emocional).

Burnout é geralmente desenvolvida como resultado de um período de esforço excessivo no trabalho com intervalos muito pequenos para recuperação, mas alguns consideram que trabalhadores com determinados traços de personalidade (especialmente de neuroses) são mais suscetíveis a adquirir a síndrome. Pesquisadores parecem discordar sobre a natureza desta síndrome. Enquanto diversos estudiosos defendem que burnout refere-se exclusivamente a uma síndrome relacionada à exaustão e ausência de personalização no trabalho, outros percebem-na como um caso especial da depressão clínica mais geral ou apenas uma forma de fadiga extrema (portanto omitindo o componente de despersonalização).

Se você se sente no caminho do esgotamento, pode haver uma solução, como veremos a seguir.


Prevenindo e combatendo o stress e burnout
O esgotamento no ambiente de trabalho nem sempre é irreversível. Para os aspectos médicos ou psicológicos você deve consultar um profissional habilitado que possa analisar o seu caso específico e lhe oferecer um tratamento; já para os aspectos do próprio ambiente profissional, muitas vezes há alternativas que você pode buscar sozinho.

Nem todo mundo pode se dar ao luxo de mudar suas rotinas no trabalho. Mas verifique as dicas abaixo, que fazem parte do artigo “Dealing With Professional Burnout Without Quitting Your Job“, publicado pelo The Simple Dollar, e reflita sobre a possibilidade de adaptá-las à sua situação.

Tire férias assim que possível. Tire 10 dias ou duas semanas de férias, e use para recarregar as energias. Se não for época de ir para a praia ou não puder viajar, simplesmente dedique-se a atividades de que você gosta e que não estava podendo fazer devido ao trabalho ou à preocupação constante.
Faça um balanço de suas atividades. Coloque na coluna dos ativos aquelas tarefas que você gosta de fazer ou que o fazem se sentir produtivo, e na dos passivos as que você ativamente desgosta, ou que lhe parecem inúteis ou sem valor. Reflita sobre o saldo geral desta conta,
Seja seletivo durante 2 semanas. Se estiver ao seu alcance, responsavelmente dê prioridade às tarefas que fazem você se sentir produtivo e genuinamente contribuindo para o sucesso de sua atividade, mesmo que isso signifique que as outras vão se acumular um pouco. Ou pelo menos altere o equilíbrio da sua distribuição de tempo em favor das tarefas “positivas”. Esta pausa para respirar pode prevenir o esgotamento, mesmo que depois você ainda vá ter de resolver as pendências que criou.
Reduza o tempo dedicado a tarefas secundárias “negativas”. Não gosta de ler e-mail? Passe a ler apenas no começo de cada turno. Odeia a burocracia? Deixe acumular tanto quanto responsavelmente possível, e aí faça o lote todo de uma vez. Não há como evitar estas tarefas seciundárias, mas você pode restringir o tempo dedicado a elas.
O artigo do The Simple Dollar tem mais dicas (e eu sugiro a leitura), mas termina com uma reflexão importante (embora potencialmente mais fácil de fazer em uma economia aquecida e com boa oferta de emprego): um trabalho que torne miserável a sua vida não vale a pena.

Eles querem dizer o óbvio: é importante tentar corrigir os problemas na sua situação, mas se não houver sucesso, às vezes vale a pena começar a atualizar o currículo e procurar uma oportunidade de seguir em frente. Leve em conta a sua qualificação e o momento em que você se encontra na sua carreira, e avalie bem suas opções, à luz até mesmo dos efeitos sobre sua saúde e sua família!

Efetividade.net

Entrevista Heloísa LückPara a educadora paranaense, somente uma escola bem dirigida obtém bons resultados - toda a força deve estar no líder



04/06/2009 16:23

Texto
Paula Nadal

Foto: Marcelo Almeida

Heloisa Lück é doutora em Educação pela Universidade Columbia e pós-doutora em Pesquisa e Ensino Superior pela Universidade de Goerge Washington
A escola é uma organização que sempre precisou mostrar resultados - o aprendizado dos alunos. Porém nem sempre eles são positivos. Para evitar desperdício de esforços e fazer com que os objetivos sejam atingidos ano após ano, sabe-se que é necessária a presença de gestores que atuem como líderes, capazes de implementar ações direcionadas para esse foco. A concepção de que a liderança é primordial no trabalho escolar começou a tomar corpo na segunda metade da década de 1990, com a universalização do ensino público. A formação e a atuação de líderes, até então restritas aos ambientes empresariais, foram adotadas pela Educação e passaram a ser palavra de ordem para enfrentar os desafios.

Na comunidade escolar, é recomendável que essa liderança seja exercida pelo diretor. Mas a educadora paranaense Heloísa Lück, diretora educacional do Centro de Desenvolvimento Humano Aplicado (Cedhap), em Curitiba, e consultora do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), vai além. Ela defende o estímulo à gestão compartilhada em diferentes âmbitos da organização escolar. Onde isso ocorre, diz ela, nasce um ambiente favorável ao trabalho educacional, que valoriza os diferentes talentos e faz com que todos compreendam seu papel na organização e assumam novas responsabilidades.

Doutora em Educação pela Universidade Columbia e pós-doutora em Pesquisa e Ensino Superior pela Universidade George Washington, ambas nos Estados Unidos, Heloísa falou a NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR sobre as ações necessárias para o exercício da liderança. Segundo ela, o primeiro passo é tornar claros os objetivos educacionais da escola. Só assim as expectativas dos profissionais com relação à Educação permanecem elevadas, contribuindo para a construção do que ela chama de "comunidade social de aprendizagem".

Educarparacrescer

Agir imediatamente contra a violência




O melhor a fazer contra a violência é criar projetos de médio e longo prazo que levem a compreender e solucionar o problema. Mas há episódios que pedem atitudes imediatas. Veja como agir nas seguintes situações:

Aluno armado na escola: Só converse se sentir que há condições. Comunique a direção, que deve informar a polícia. Esta precisa abrir processo no Juizado da Infância e da Juventude.

Ameaça ao professor: Faça um boletim de ocorrência (BO), peça intervenção do Conselho Tutelar, converse com os pais e a comunidade. Em último caso, é possível pedir a transferência do aluno.

Agressão: Informe a direção e a diretoria de ensino e faça um BO, de preferência com a presença de seu superior. Se o agressor tiver menos de 12 anos, é obrigatória a convocação de um representante do Conselho Tutelar.

Arrombamentos e furtos: O BO é obrigatório, pois a escola é patrimônio do Estado (ou uma propriedade privada).

Suspeita de abuso em casa: É obrigação da escola comunicar o Conselho Tutelar. O mesmo vale para casos de ausência prolongada do estudante.

Educarparacrescer

Pesquisas mostram que nada é tão decisivo para um bom desempenho escolar quanto o incentivo dos pais para os estudos.


03/08/2009 12:57
Já se sabe até como eles podem dar esse empurrão.

Texto
Monica Weinberg e Marana Borges

Um dos papéis do pai na educação do filho é adequar uma parte da casa para os estudos da criança.
A volta às aulas traz à tona uma das questões mais incômodas para pais de estudantes em todos os níveis de ensino: como ajudar a despertar nos filhos a curiosidade intelectual e fazê-los cultivar o apreço pelo estudo? Para tarefa tão complexa, não existe uma fórmula mágica que, aplicada à risca pela família, resultará num aluno exemplar. A excelência, afinal, é produto de muitas variáveis, tais como o talento individual e os estímulos providos pela própria escola - e não apenas de um ambiente favorável ao aprendizado em casa. O que já se sabe, no entanto, é que a participação dos pais é fundamental, se não decisiva, para um bom rendimento escolar. "Nenhum outro fator tem tanto impacto para o progresso de um aluno quanto a interferência adequada da família. E isso se faz sentir, positivamente, por toda a vida adulta", diz o economista Naércio Menezes, coordenador do Centro de Políticas Públicas do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper) e autor de um recente trabalho sobre o assunto no Brasil. O conjunto de medidas que surtem resultado, uma vez adotadas com persistência em casa, chama atenção pela simplicidade. Apenas incentivar o filho a fazer a lição de casa e a ir à escola todos os dias, providenciar um lugar tranquilo onde ele possa estudar e comparecer às reuniões de pais tem o efeito de elevar as notas em torno de 15%, segundo a pesquisa do Insper.

As boas práticas que se originam desse e de outros estudos (listadas abaixo) não fogem muito do que sugere o senso comum. Tome-se o exemplo da lição de casa. Muitos pais se angustiam porque não têm a menor ideia de como responder a dúvidas de matemática ou física. Mesmo quando dominam um assunto, ficam na dúvida: até que ponto prestar ajuda quando são requisitados? Na verdade, tudo o que é necessário é incentivar uma leitura mais atenta do enunciado, indicar fontes de pesquisa ou estimular uma nova reflexão sobre o problema. Jamais dar a resposta certa, procedimento cuja repetição está associada à queda no rendimento do aluno. "Participação exagerada só atrapalha. A independência nos estudos deve ser cultivada, e não tolhida", diz Maria Inês Fini, doutora em educação. Os especialistas concordam que não cabe aos pais agir como professores em casa - confusão comum, e sem nenhum reflexo positivo. O que sempre ajuda, aí sim, é demonstrar, desde cedo e de forma bem concreta, quanto se valoriza a educação, essa talvez a maior contribuição possível da família. Daí a relevância de montar uma biblioteca em casa ou de manter o hábito de conversar com os filhos sobre o que se passa na escola. De acordo com uma recente compilação de 29 estudos sobre o tema, esse tipo de ambiente se traduz numa série de indicadores positivos, como mais vontade de ir à aula, um comportamento melhor na escola e expectativas mais elevadas sobre o futuro.

Os pais brasileiros estão longe de figurar entre os mais participativos na rotina escolar. Enquanto nos países da OCDE (organização que reúne os países mais ricos) 64% deles se dizem atuantes, no Brasil esse dado costuma variar entre 20% e 30%, dependendo de quem dá o número. Parte do flagrante desinteresse se deve à baixa escolaridade de uma enorme parcela dos pais, que não permaneceu na escola tempo suficiente para aprender a ler, tampouco para consolidar o hábito do estudo de modo a passá-lo adiante. "Quase não estudei na vida e sempre tive muita dificuldade para ajudar o meu filho nisso", diz a cearense Maria de Fátima Lima, 40 anos, que deixou a escola na 2ª série do ensino fundamental e é mãe de Mailson, de 9 anos. Mas isso não explica tudo. A experiência dos colégios particulares também aponta para a distância dos pais. Uma das razões remete ao fato de a educação no Brasil ainda não ser vista como artigo prioritário - inclusive nas classes mais altas. Em uma nova pesquisa da consultoria Nielsen, a educação aparece em quinto lugar entre as maiores preocupações dos brasileiros. Vem atrás de estabilidade no emprego, equilíbrio entre trabalho e lazer, pagamento de dívidas e a economia do país.

Outra explicação para a distância que separa os pais da vida escolar está numa ideia incrustada no pensamento do brasileiro: a de que a escola deve se encarregar, sozinha, do processo educativo. Essa é a visão predominante na América Latina e oposta à que impera nos Estados Unidos ou em países asiáticos. "Os pais fazem fila na porta da minha sala para saber como vão seus filhos", relata Soleiman Dias, professor brasileiro que há sete anos dá aulas na Coreia do Sul. Essa atividade lhe consome uma hora por dia. Nada parecido com o que se vê na maioria das escolas brasileiras. "Em países mais dependentes do estado, como o Brasil, a tendência é terceirizar responsabilidades", diz o economista Claudio de Moura Castro, articulista de VEJA e especialista em educação. "É o que fazem as famílias brasileiras ao esperar que todas as iniciativas partam da escola." A esse caldo cultural somam-se ainda os efeitos do que se seguiu aos anos 60. A partir daí, inicia-se no Brasil um forte processo de contestação à noção de hierarquia, tendo como pano de fundo a escalada dos movimentos estudantis e a contracultura. Na relação entre pais e filhos, o conceito de liberdade passou a ser confundido com permissividade. Avalia Tania Zagury, educadora e autora do livro Escola sem Conflito: Parceria com os Pais: "A inabilidade das famílias em estabelecer limites em casa faz com que deleguem à escola tarefas que deveriam ser delas também".

Os efeitos são desastrosos. A pressão exercida sobre a escola não leva a nenhum ganho para os alunos. "Existe aquele perfil de pai que só se preocupa com a nota do filho e chega aqui dizendo: 'Eu pago por esse serviço e quero um retorno'", conta Sílvio Barini, diretor do São Domingos, colégio particular de São Paulo. "Ele não faz a sua parte e espera da escola soluções milagrosas." Não é, no entanto, a reação mais comum ali. A participação das famílias no colégio se tornou relativamente alta de dois anos para cá, com a presença dos pais num conselho que, entre outras coisas, toma decisões sobre o orçamento e trata das questões do ensino. O sistema, implantado nos anos 90, a princípio não deu certo. As famílias tentavam apitar até no currículo. Estabelecidos os limites, hoje funciona bem. "É uma chance de opinar sobre o destino das mensalidades que pagamos e de conhecer bem os professores", diz o cientista social Hernani Lotufo, 55 anos, que tem cadeira no conselho e é pai de Maria Clara, 6, e João Miguel, 11. Não é preciso, no entanto, despender tanto tempo para influenciar positivamente na rotina escolar. Às vezes, não é necessário sequer ir à escola. É o que propiciam colégios como o Bandeirantes, em São Paulo, que já colocam na internet fichas dos alunos, com notas e faltas, além do programa das aulas. O contato pessoal com os professores fica a critério dos pais. Diz a psicóloga Monica Dib, mãe de André, 16 anos: "Eu, que tenho pouco tempo para estar inteirada, hoje consigo manter ótimas conversas com meu filho sobre a escola".

Apesar de ainda raras, as boas iniciativas das escolas brasileiras para atrair os pais começam a revelar seus efeitos. Eles já aparecem, por exemplo, num conjunto de escolas públicas onde a Unesco, em parceria com o Ministério da Educação, encontrou programas eficazes. Alguns de seus princípios podem ser facilmente transplantados para a realidade dos colégios particulares. Por exemplo, a ideia de prestar aos pais um atendimento mais individualizado, bem diferente do das enfadonhas reuniões bimestrais. Um programa implantado em 47 escolas de Taboão da Serra, município localizado na região metropolitana de São Paulo, chega a enviar os professores à casa dos estudantes, para orientar os pais sobre como ajudar nos estudos e saber mais do que se passa com cada aluno. "Com isso, posso traçar um plano de aulas mais ajustado às necessidades reais dos alunos", diz a professora Guiomar Souza, munida dos resultados dessas medidas. Em dois anos, as notas dos estudantes em exames oficiais subiram 10%. Reuniões individuais com cada família, mesmo que sejam na escola, já têm bom efeito. Em 137 colégios municipais de Teresina, professores e assistentes sociais são treinados para conseguir orientar melhor os pais nesses encontros. A diferença se revela na casa de gente como Maria da Silva Costa, 57 anos, responsável pela criação do neto, César. "Não sei ler, então a escola sugeriu que eu pedisse a meu neto que lesse contas e cartas para mim. Ele adorou."

As pesquisas não deixam dúvidas quanto à eficácia de uma boa relação entre a escola e a família, ainda que ela não precise ser assídua nem tão intensa. A experiência de pais como a psicóloga Virgínia Carnevale e o engenheiro Paulo Nessimian aponta para ganhos bem concretos. Com dois filhos formados e outros dois matriculados no Santo Inácio, colégio particular do Rio de Janeiro, o casal sempre manteve um ótimo diálogo com a escola. "Quando aparece uma nota baixa no boletim, sento com o coordenador e traçamos juntos um plano para resolver o problema", exemplifica Virgínia. O colégio dispõe de profissionais de plantão para atender pais como ela, desenvolve atividades esportivas que incluem as famílias e ainda abre as portas para que organizem festas ali - todas medidas para chamar atenção para a escola. Isso certamente ajuda a explicar por que o Santo Inácio aparece entre as dez melhores do país, no ranking do Enem. Conclui a especialista Maria Helena Guimarães: "O esforço conjunto da escola com a família se traduz num potente motor para o aprendizado".

Compensa. Um estudo da Fundação Getulio Vargas mostra que os efeitos da presença dos pais na vida escolar, ainda que mínima, se fazem notar por toda a vida adulta. Na infância e na adolescência, a participação da família não está associada apenas às notas mais altas, mas também a uma considerável redução nos índices de evasão. Para se ter uma ideia, o risco de que crianças egressas de um ambiente favorável aos estudos abandonem a escola cai, em média, 64%. É uma diferença gritante - e decisiva para o sucesso bem mais tarde, no mercado de trabalho. Basta dizer que cada ano a mais na escola faz subir o salário, em média, 15%. O impacto aumenta na medida em que se progride nos estudos. Um ano de pós-graduação, por exemplo, significa um ganho de quase 20% no salário. "Quanto mais educação, maior será o retorno", resume o economista Marcelo Neri, autor da pesquisa. É razão suficiente para que os pais brasileiros comecem a prestar mais atenção à rotina escolar.

O dever da família

Confira as dez principais descobertas dos especialistas sobre quando e como os pais podem ajudar a despertar nos filhos a curiosidade intelectual e fazê-los alcançar um desempenho melhor nos estudos


1. Ter livros em casa E, no caso de filhos pequenos, ler para eles. O hábito, cultivado desde cedo, faz aumentar o vocabulário de forma espantosa. Segundo estudo do americano James Heckman, prêmio Nobel de economia, uma criança de 8 anos que recebeu esse tipo de estímulo a partir dos 3 domina cerca de 12 000 palavras - o triplo de um aluno sem o mesmo empurrão. A diferença se faz sentir na assimilação de conhecimento em todas as áreas. Ao analisar o fato de a Finlândia aparecer sempre na primeira posição nos rankings de educação, um estudo da OCDE confirma: o incentivo precoce à leitura em casa tem um papel decisivo. 2. Reservar um lugar tranquilo para os estudos A ideia é cuidar para que o ambiente ofereça o mínimo necessário: mesa, cadeira, boa iluminação e distância da televisão. Já na pré-escola, os pais podem definir o local e incentivar seu uso diário. Os benefícios, já quantificados, são os esperados: concentrado, o aluno aprende mais e erra menos. 3. Zelar pelo cumprimento da> lição Ainda que a criança seja pequena e a tarefa, bem fácil, é importante mostrar a relevância dela com gestos simples, como pedir para olhar o dever pronto ao chegar em casa. Até cerca de 10 anos, monitorar diariamente a execução da lição não é excessivo. Ao contrário. Esse é o momento de começar a sedimentar uma rotina de estudos, com horário e local, mesmo que seja mais uma brincadeira. Um relatório da OCDE não deixa dúvidas quanto às vantagens. Os melhores alunos no mundo todo levam a sério o dever de casa. 4. Orientar, mas jamais dar a resposta certa Solucionar o problema é uma tentação frequente dos pais quando são acionados a ajudar na tarefa de casa. Não funciona. O que dá certo, isso sim, é recomendar uma leitura mais atenta do enunciado, tentar provocar uma nova reflexão sobre o assunto e, no caso de filhos mais velhos, sugerir uma boa fonte de pesquisas. Se o erro persistir, deixe-o lá. Já se sabe que a correção do professor é decisiva para a fixação da resposta certa. 5. Preservar o tempo livre Muitos pais, ávidos por proporcionar o maior número de oportunidades aos filhos, lotam sua agenda de atividades fora da escola. O resultado é que sobra pouco tempo para brincar, esse também um momento sabidamente precioso para o aprendizado. Na escola, por sua vez, crianças com rotinas atribuladas demais costumam demonstrar cansaço, o que frequentemente compromete o próprio rendimento. 6. Comparecer à reunião de pais Mesmo que seja muitas vezes enfadonha, ela proporciona no mínimo uma chance de sentir o ambiente na escola, saber da experiência dos demais alunos e tomar contato com a visão de outros pais. A ida a esses encontros tem ainda um efeito colateral menos visível, mas já bastante estudado: a presença dos pais é uma demonstração de interesse que contribui para o envolvimento dos filhos com a escola. 7. Conversar sobre a escola A manifestação de interesse, por si só, é um indicativo do valor dado à educação pela família. Os efeitos são ainda maiores quando o estudo é tratado como algo agradável e aplicável à vida prática, e não um fardo. Uma recente compilação de estudos, consolidada por um centro de pesquisas do governo americano, mostra que um pai que consegue produzir esse tipo de ambiente em casa aumenta em até 40% as chances de o filho se tornar um bom aluno. 8. Monitorar o boletim No caso de um resultado ruim, o melhor a fazer é definir um plano para melhorar o desempenho - mas não sem antes consultar a escola e avisar o filho de que está fazendo isso. O objetivo aí é estabelecer, junto com o colégio, uma estratégia para reverter a situação e saber qual será, exatamente, sua participação. Está mais do que provado que castigo, nesse caso, não funciona. Só diminui o grau de autoconfiança, já baixa, e agrava o desinteresse pelos estudos. 9. Procurar o colégio no começo do ano É a ocasião em que cabe perguntar, pelo menos em linhas gerais, o que a escola pretende ensinar em cada matéria. Trata-se do mínimo para poder acompanhar tais metas e, se preciso, cobrar sua execução. 10. Não fazer pressão na hora do vestibular O excesso de pressão por parte da família só atrapalha no momento mais tenso na vida de um estudante. À mesa do jantar, os pais darão uma boa contribuição ao evitar falar apenas disso. Mas podem ajudar mais, principalmente zelando para que o ambiente de casa na hora do estudo não fique barulhento demais e para que o filho não se comprometa com muitas atividades. O lazer, no entanto, não deve ser suprimido. É o que dizem os especialistas e os próprios campeões no vestibular: em 2008, os mais bem colocados em dez áreas mantiveram uma pesada rotina de estudos, mas, pelo menos no fim de semana, preservaram algum tempo livre.

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"Por educação espiritual entendo a educação do coração. O desenvolvimento apropriado e completo da mente dá-se, portanto, só quando caminham no mesmo ritmo a educação das faculdades físicas e a educação das faculdades espirituais da criança. Elas constituem um todo indivisível. Segundo esta teoria, portanto, é erro grosseiro supor que podem ser desenvolvidas separadamente uma das outras." Mahatma Gandhi

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À você mulher Bem aventurada a mulher que cuida do próprio perfil interior e exterior, porque a harmonia da pessoa faz mais bela a convivência humana. Bem aventurada a mulher que, ao lado do homem, exercita a própria insubstituível responsabilidade na família, na sociedade, na história e no universo inteiro. Bem aventurada a mulher chamada a transmitir e a guardar a vida de maneira humilde e grande. Bem aventurada quando nela e ao redor dela acolhe faz crescer e protege a vida. Bem aventurada a mulher que põe a inteligência, a sensibilidade e a cultura a serviço dela, onde ela venha a ser diminuída ou deturpada. Bem aventurada a mulher que se empenha em promover um mundo mais justo e mais humano. Bem aventurada a mulher que, em seu caminho, encontra Cristo: escuta-O, acolhe-O, segue-O, como tantas mulheres do evangelho, e se deixa iluminar por Ele na opção de vida. Bem aventurada a mulher que, dia após dia, com pequenos gestos, com palavras e atenções que nascem do coração, traça sendas de esperança para a humanidade. Autor: (Desconhecido)

UMA VITÓRIA!

15/12/2009 Câmara aprova a regulamentação da profissão de psicopedagogia A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou há pouco o Projeto de Lei 3512/08, da deputada Raquel Teixeira (PSDB-GO), que regulamenta a atividade de psicopedagogia. Aprovada em caráter conclusivo, a proposta seguirá para análise do Senado. O relator, deputado Mauricio Quintella Lessa (PR-AL), advertiu que não é possível ao Legislativo ter iniciativa para criar o conselho da classe, como apontou a Comissão de Trabalho, de Administração e de Serviço Público. Ele votou pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa da proposta. Agência Câmara