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arte e terapia

MULHER!


Dia da Mulher - Recados Para Orkut

Confira mais figuras para Dia da Mulher:
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domingo, 14 de novembro de 2010

PARABÉNS, PSICOPEDAGOGOS!

MUDANÇA


Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa. Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua. Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde você passa.
Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas. Dê os seus sapatos velhos. Procure andar descalço alguns dias. Tire uma tarde inteira para passear livremente na praia, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda. Durma no outro lado da cama... Assista a outros programas de tv, compre outros jornais... leia outros livros.
Não faça do hábito um estilo de vida. Ame a novidade. Durma mais tarde. Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas cores, novas delícias.
Tente o novo todo dia. O novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor.
A nova vida. Tente. Busque novos amigos. Tente novos amores. Faça novas relações.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes, tome outro tipo de bebida, compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado... outra marca de sabonete, outro creme dental... Tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores. Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas, troque de carro, compre novos óculos, escreva outras poesias.
Jogue os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco. Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus.
Mude.
Lembre-se de que a Vida é uma só. E pense seriamente em arrumar um outro emprego, uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais prazeroso, mais digno, mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as. Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino. Experimente coisas novas. Troque novamente. Mude, de novo. Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia. Só o que está morto não muda !
Repito por pura alegria de viver: a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não vale a pena!

Edson Marques.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O papel do educador na Escola Pública



Prof. Chafic Jbeili – www.unicead.com.br

Dia 15 de outubro comemora-se o dia do professor, este profissional cuja função principal está permeada na multiplicidade de papéis que precisa desempenhar em sala de aula. De tantos papéis secundários e terciários que lhe são cobrados, exigidos, inspirados e até constrangidos representar em sala de aula e na vida dos educandos, perdeu-se de foco o papel principal que lhe cabe de fato: o de educar formalmente o sujeito!

Educar é o mesmo que incentivar o gosto pela aprendizagem, desenvolver habilidades, aprimorar conhecimentos, mediar informações estratégicas e formar o cidadão. Educar é subtrair a genérica ignorância das pessoas e iniciá-las na ecleticidade cultural para sugerir horizontes de acordo com as vocações percebidas. Educar é balizar saberes para o bem viver pessoal, social e profissional dos educandos em todas suas fases. E isto é pleito antigo!

Desde 1827 quando Dom Pedro I baixou o Decreto Imperial criando o Ensino Elementar no Brasil já se discutiam política didático-pedagógica, disciplinas curriculares, questões salariais, entre outros assuntos constantes nas pautas modernas sobre Educação. De lá pra cá várias ações foram sugeridas por meio de projetos e portarias, mas muito poucas mudanças significativas foram efetivadas. Dentre as ações de estímulo está a comemoração do dia do professor, como se um dia de festa, com escolas fechadas e vazias, servisse de fato para dignificar a profissão docente, como prevê o Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. E isto é engodo antigo!

Passados cento e oitenta e três anos do Decreto Imperial e quarenta e sete anos do Decreto Federal fundamentando a Educação no Brasil e homenageando o profissional educador, respectivamente, percebe-se que muitos avanços foram inseridos nas escolas, porém a discussão de base sobre a classe profissional permanece estática, sem grandes alterações, sem maiores incentivos, sem novas perspectivas, mas com muitas promessas e esperanças, sim!

A docência é a profissão do passado, do presente e do futuro. Os países que passaram por grandes guerras e se viram arruinados descobriram que a Educação é o alicerce que dá crescimento sustentável e tecnológico a toda sociedade. Sem registro, transmissão, manutenção e aprimoramento do conhecimento é impossível uma pessoa ou uma nação se desenvolver e sobreviver com decência. Por isto o professor precisa e deve ser reconhecido e estimado por todos.

A mediação do conhecimento é uma arte extremamente honrada e valorizada nos países orientais. Os principais países mais ricos do mundo são aqueles que no passado, por alguma razão tradicional ou necessidade de sobrevivência investiram majoritariamente em educação e valorizaram o profissional docente. O Brasil parece despertar para a valorização (ainda que timidamente) na Educação e no professor. E isto é sinal de bons tempos!

Educadores também precisam investir em suas carreiras, zelar pela formação continuada. Mesmo ganhando pouco, é preciso fazer sacrifícios e investir em capacitações de qualidade ao invés de procurar cursos e livros pelo preço apenas. Fico triste quando vejo educadores maltrapilhos; falando e escrevendo muito mal; sem acesso a internet; se acabando para granjear o pão de cada dia, às vezes sendo obrigado a se comportar como mendigo e, como quem tem a mão estendida e em formato de concha, rezinga como se vivesse da caridade alheia. O que vamos comemorar agora?

O educador no Brasil precisa ser tratado como o desbravador das fronteiras mentais, aquele que sugere infinito horizonte onde antes só se conseguia ver o alto e chapiscado muro da ignorância compelida. Ele tem o mapa do bom senso e a bússola da inteligência. Ora se faz de placa indicativa, ora se faz de guia. O educador sabe onde encontrar as informações e se dispõe andar junto o caminho da aprendizagem, orientando pessoas nas trilhas do saber.

O educador é o alquimista que facilita o processo de transmutação da informação em conhecimento. Por isto, precisa conhecer bem os elementos que intelectualmente maneja, porque ao provocar conhecimento também faculta ao educando degustar poder. O poder do saber e o domínio do não-saber.

O educador de hoje provoca idéias, estimula raciocínios, faz pensar, facilita encontrar ou construir soluções para o bem. Ele seduz o tímido e o excluído para excitar suas criatividades e provocar regozijo de realizações e relações produtivas. O educador trata a coisa séria de forma lúdica e desvela nas sórdidas brincadeiras coisas sérias demais.

Neste contexto imagine que em sala de aula, por nano segundos, o educador é sem saber ou notar: o juiz, o réu, o médico, o psicólogo, o pai, a mãe, a tia e a avó, o deputado e o delegado; é o vendedor e o comprador; embaixador e advogado; o coisa-ruim e o santo. Nestes papéis, sendo tudo para todos em um momento, no final da aula corre o risco de sair sentindo-se um ninguém, porque todo aquele que muito se doa, natural que em algum momento se sinta vazio. Em outro momento sai da sala se achando “o tal” (e realmente foi!), mas somente até a próxima reunião pedagógica, quando será cobrado daquilo que não lhe foi instruído ou oferecido suporte, daí volta à estaca zero, sem saber o que realmente faz ali, naquela reunião, naquela escola, naquela profissão e principalmente sem saber qual será o seu próximo papel.

A todos os professores, com todo meu respeito, carinho, admiração e gratidão, feliz dia dos professores!

Prof. Chafic Jbeili

quarta-feira, 6 de outubro de 2010


ADORO OS RELATOS...APRENDEMOS MUITO

ESSA TURMA É DEMAIS, A RECEPÇÃO E O CONGRESSO FORAM EXCELENTES, PARABÉNS MENINAS!

IARA NOSSA CANDITADA!




A TURMA DO INSTITUTO RONALDINHO, MARAVILHA!









MINHA COLEGA KASSIA, UM BEIJO!

FABI PARABÉNS E OBRIGADO POR TUDO QUE FIZESTES POR NÓS, BEIJOS E TUDO DE BOM!




POR ENQUANTO É ISSO! DESCULPAS PELA DEMORA.

domingo, 22 de agosto de 2010

MIL DESCULPAS!

Estou afastada por uns tempos meu marido esta se recuperando de uma cirúrgia no joelho, estava fazendo tratamentos mas não foi possível evitar a cirúrgia, agora graças a Deus estamos bem, volto logo assim que der!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

CONGRESSO INTERNACIONAL SOBRE DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM E ENSINO (GRAMADO-RS)



MARAVILHOSOS PROFISSIONAIS, RUI TRINDADE E ARIANA COSME de Portugal, SANDRA BOZZA, ISABEL PAROLIN, sou fã!

TERESA MALDONADO palestrando sobre bulling e cyberbulling, muito bom o livro.





TELMA PANTÂNO muito querida, EMÍLIA CIPRIANO uma simpatia, THEREZA PENNA FIRME um exemplo de vida e uma profisional que não se cansa de ensinar, maravilhosa!

terça-feira, 18 de maio de 2010

TAPINHAS ,NÃO...
17 de outubro de 2009
Tapa não é carinho: a violência física e a nova Lei

Quando o desencanto nos rouba momentaneamente o vigor das batalhas uma boa notícia nos surpreende. Ora vejam: do Congresso Nacional, que gera a cada dia novos escândalos e acordos duvidosos, surge um dos maiores avanços em termos de defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes dos últimos 10 anos no Brasil. Em janeiro de 2006, dois importantes projetos de leis são aprovadas por esta Casa, ambas relacionadas à educação de crianças e adolescentes. Essas leis, a médio e longo prazo, mudarão a trajetória do desenvolvimento e da vida de muitas crianças e jovens no Brasil.Uma dessas leis se refere à política de financiamento da educação brasileira, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB). Outro projeto de lei, de número 2.654/03, de autoria da Deputada Maria do Rosário (RS), aprovada em primeira instância pela Câmara dos Deputados, também promoverá avanços significativos na educação de nossas crianças e jovens.Enquanto a primeira lei, que trata do FUNDEB, tem uma aceitação global, a segunda, que pretende erradicar o castigo físico, enfrenta resistências. Opiniões contrárias ao tema têm sido expressas na imprensa local. Porém, tenho dúvidas se a maioria da população realmente conhece, profundamente, as propostas da Lei.O Projeto de Lei 2.654/03 nasce de uma intensa e histórica luta de muitos profissionais e instituições que atuam na área de defesa dos direitos infanto-juvenis, no Brasil e no mundo. É uma lei polêmica. Até mesmo avançada para a nossa cultura, que infelizmente ainda adota, comumente, a violência física como modelo de disciplinamento das novas gerações. Embora polêmica, a lei teve o primeiro aval dos congressistas.O uso de castigos físicos na socialização das novas gerações é um fenômeno mundial e histórico. Ao longo do tempo, essa prática tem afetado crianças e adolescentes, independente de seu estágio de desenvolvimento. O número de distúrbios afetivos e comportamentais, de seqüelas físicas e mortes decorrentes do uso da violência física em crianças e adolescentes é alarmante em nosso país. No Brasil, em 1998, foram internadas por essa causa 16.376 crianças menores de dez anos, com predomínio do sexo masculino. Desse total, 56,8% eram menores de cinco anos, sendo representativo o número de internações em menores de um ano (SOUZA; JORGE, 2005). Nas urgências dos hospitais brasileiros, 10% das crianças que se apresentam com menos de cinco anos são vítimas de violência física (AZEVEDO; GUERRA, 1995).A realidade revelada nos números da violência física no Brasil é aviltante e fere a nossa honra, como nação. Medidas legais que alterem esta realidade são urgentes e necessárias. Vale citar um fato: os países que conquistaram avanços mais significativos na superação da prática da violência física como modelo disciplinar contaram com o suporte legal específico. O Brasil precisava, então, de uma lei que tratasse do tema.O Projeto de lei 2.654/2003 é fruto de uma luta coletiva e contou com o protagonismo do conceituado instituto LACRI/USP – especializado em estudos na área infanto-juvenil. Esse projeto de lei possui também o respaldo de outras conceituadas instituições, tanto brasileiras como internacionais, como a Save the Children/Suécia, o Instituto Promundo, a Fundação Xuxa Meneghel, a Organização Comunicarte e a Agência de Notícias dos Direitos da Infância (ANDI). Além do apoio de diversas organizações, o projeto de lei atende as recomendações do Comitê dos Direitos da Criança da Organização das Nações Unidas (ONU). Atualmente, 15 países proibiram terminantemente, por lei, os castigos físicos contra as crianças e adolescentes. São eles: Suécia (aprovada em 1979), Finlândia (1983), Dinamarca (1985), Noruega (1987), Áustria (1989), Chipre (1994), Letônia (1998), Croácia (1999), Alemanha, Bulgária e Israel (2000), Islândia (2003), Ucrânia e Romênia (2004) e Hungria (2005). Se a lei for aprovada, o Brasil integrará esta privilegiada lista. Outros 25 países estão no mesmo caminho: leis similares estão em tramitação em seus congressos nacionais.O objetivo do projeto de lei brasileiro não é o de punir os pais. A sua finalidade é conscientizá-los quanto à ineficácia da punição corporal como método educativo, incentivando a busca de alternativas para estabelecer os limites na educação de crianças e de adolescentes. Ela visa ainda contribuir para a formação de um ambiente livre de violências, mais propício ao desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes.O Projeto de Lei 2.654 propõe alterações na Lei 8069/90, do Estatuto da Criança e do Adolescente, assim especificada: “A criança e o adolescente têm direito a não serem submetidos a qualquer forma de punição corporal, mediante a adoção de castigos moderados ou imoderados, sob a alegação de quaisquer propósitos, no lar, na escola em instituição de atendimento público ou privado ou em locais públicos” e “confere especial proteção à situação de vulnerabilidade à violência que a criança e o adolescente possam sofrer em conseqüência, entre outras, de sua raça, etnia, gênero ou situação socioeconômica”.Outra proposta do Projeto de Lei 2.654 é altera o artigo 1.634 da Lei 10.406, do Novo Código Civil, que passaria a ter a seguinte redação: “Compete aos pais, quanto à pessoa dos filhos menores: exigir, sem uso da força física, moderada ou imoderada, que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios de sua idade e condição”.E mais: estabelece diretrizes para a atuação do Estado com a sociedade: “O estímulo de ações educativas para conscientizar o público sobre a ilicitude do uso da violência contra crianças e adolescentes, ainda que sob a alegação de propósitos pedagógicos; 2) A divulgação de instrumentos nacionais e internacionais de proteção dos direitos da criança e do adolescente, e 3) A promoção de reformas curriculares, com vistas a introduzir disciplinas voltadas à proteção da criança e do adolescente”.As leis não têm efeitos mágicos – como elixir –, que instantaneamente alteram crenças e atitudes pessoais. Porém, são instrumentos civilizatórios, que auxiliam nas mudanças sociais. Um bom exemplo: a abolição do uso da palmatória e outros castigos corporais nas escolas inglesas, em 1969. Neste mesmo ano, o homem põe os pés na lua e descobre que a Terra é azul. Por que lembro disso? É, no mínimo, estranho o ser humano: mesmo com tantos avanços tecnológicos, conquistados em tão pouco tempo, nós, humanos, continuamos ainda rudimentares no nosso desenvolvimento afetivo e relacional.Mas voltemos, rapidamente, aos ingleses. As fortes imagens de violência física e psicológica, aplicadas contra crianças inglesas, que o filme The Wall, do grupo Pink Floyd ilustram horror das práticas punitiva e humilhantes. Com metáforas e símbolos, o filme consegue retratar, sem erro e exagero, uma realidade. A violência estava, de fato, presente na vida dos estudantes ingleses.A eliminação do castigo físico na Inglaterra não aconteceu, naquela época, sem oposição. Uma ampla reação conservadora se levantou contra as medidas que proibiam o uso do castigo físico nas escolas. Mil argumentos foram considerados, alguns com base em supostas teses científicas. Pais e professores se indignaram, manifestando publicamente sua oposição à lei que tratava do tema. Milhares de professores – muitos amorosos e querendo sempre o bem de seus alunos – não conseguiam imaginar como seria possível o processo de educação sem o uso de palmatórias ou de outros instrumentos similares.Hoje, qualquer pai ou mãe brasileiro, do mais rico ao mais pobre, acharia inconcebível o uso da palmatória como um método pedagógico na educação formal de seus filhos. As grandes conquistas sociais possuem uma dinâmica permanente de contraposição entre forças progressistas e conservadoras. Mas os avanços chegam! E a aprovação do Projeto de Lei 2.654 pode representar mais passo conquistado na longa caminhada que nos levam a construção de práticas educativas não violentas e humilhantes.

Uma versão de Artigo foi publicada no Jornal O Popular em 25 de fevereiro de 2006. Goiânia Goiás.Cida Alves - psicóloga com formação em psicodrama terapêutico e em terapia de família e casal, especialista em atendimentos de pessoas em situação de violência, mestre em Educação pelo Programa de Pós-graduação da Faculdade de Educação/UFG e ex-secretária municipal de saúde de Bela Vista de Goiás.Postado por Cida Alves às 17:52

MAIS OPINIÕES!

Tendências e Debates
Qualquer tapinha dói

24/04/2009Em outubro de 2008, um professor de um colégio em Alexandria, no Egito, espancou um aluno de 11 anos até a morte por ele não ter feito o dever de casa. Em Caxias do Sul (RS), uma professora foi demitida em março passado por ter tapado a boca de um aluno de 5 anos com fita adesiva porque ele falava demais em sala de aula.Estes são apenas dois dos milhares de exemplos de castigos físicos praticados em escolas de todo o mundo. Segundo um estudo feito em 2008 pela ONG International Plan, 90 dos 197 países monitorados permitem legalmente a prática de castigos corporais por parte dos professores. No Egito, por exemplo, 80% dos meninos e 67% das meninas já haviam sofrido castigo físico na escola. E isso não é algo restrito a países atrasados. Coréia, França e diversos estados da Austrália e dos Estados Unidos permitem castigos físicos. Nos EUA, inclusive, a “síndrome do bebê sacudido” é a maior causa de mortes entre os bebês.

Violência se aprende

Um outro relatório, divulgado em 2006 pela Organização das Nações Unidas (ONU), revela que, só na América Latina, mais de 6 milhões de crianças e adolescentes sofrem maus-tratos e abusos graves. Organizado pelo cientista político brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (USP), o estudo aponta que pelo menos 80 mil crianças morrem em consequência das lesões.Para Eleonora Ramos, coordenadora do projeto “Proteger”, em Salvador (BA), que faz parte da rede “Não Bata, Eduque”, apesar de nas escolas brasileiras os castigos físicos não serem comuns, eles são ainda bastante presentes dentro das famílias: “O castigo físico é ainda aceito como método educacional em todos os ambientes pela sociedade brasileira, que acredita que o castigo ‘leve’ é eficiente e legítimo. É uma herança cultural adquirida dos nossos colonizadores. Mas decorre também da desinformação”.Em nome da tradição ou por motivos religiosos, os castigos físicos como palmadas, chineladas, beliscões, safanões e ameaças são práticas comuns. A chamada “Pedagogia da Palmada” encara os castigos como um simples corretivo, mas o que pouca gente compreende é que eles representam um problema muito maior a ser combatido, que é a banalização do uso da violência como meio de educar.Em todas as épocas, a educação violenta aumenta a violência como um todo na sociedade. “Crianças que aprenderam a resolver conflitos e alcançar seus objetivos e desejos através da força física tendem a se tornar adultos violentos e a reproduzir esses métodos violentos”, explica Eleonora.

Quem ama não bate

A campanha nacional “Não Bata, Eduque”, visa erradicar toda e qualquer forma de castigo físico da sociedade brasileira: “Fazemos parte de uma rede internacional que já conseguiu aprovar reforma legislativa em países da América Latina como Uruguai, Venezuela e Costa Rica. Hoje, no mundo, cerca de 30 países já proíbem castigos físicos em todos os ambientes”.No Brasil, o projeto de lei nº 2654/2003, que proíbe qualquer forma de castigo físico em crianças e adolescentes, já foi aprovado na Câmara de Constituição e Justiça e de Cidadania e aguarda, há seis anos, a votação no plenário.Mudar leis e comportamentos é mais difícil do que se pensa. Afinal, quem de nós nunca levou ou deu uma palmada? Para os especialistas, no entanto, por mais leve que seja a palmada, ela é humilhante e causa dor à criança. Eleonora afirma que é preciso convencer os pais de que violência nunca educa: “As crianças têm os mesmos direitos dos adultos de não sofrerem agressões e humilhações. É preciso estabelecer limites na educação delas. Os pais devem exigir o cumprimento dos deveres e o respeito por parte dos filhos e descobrir maneiras não violentas de punição”. Para ela, é preciso cultivar muito o diálogo e o respeito. Como forma de estabelecer limites, uma alternativa são os castigos restritivos que, quando aplicados com bom senso, podem ter um resultado positivo.Tudo para evitar lembranças como a do escritor José Lins do Rego, que escreveu, sobre seus tempos de escola: “Há duas horas que estava de pé. As mãos inchadas dos seis bolos e uma consciência limpa de culpa recalcando uma raiva de morte contra um tirano.”Caro leitor,Como você avalia o castigo corporal no ambiente escolar? Quais as reais consequências?E em sua própria casa? Isso já aconteceu?Qual seria, portanto, a melhor forma de educar?Afinal, qualquer tapinha dói, sim, mas algumas pessoas pensam que é um “mal necessário” de vez em quando. Você concorda?

*Para esta Sexta-feira Premiada, a parceria entre a Editora Ediouro e o Opinião e Notícia oferece os seguintes livros:“Inocência roubada“, de Elissa Wall com Lisa Pulitzer.“As Poderosas Rainhas“, de Amy Dickinson.“A Carne dos Anjos“, de Siobhan Dowd.Escrito por: Patrícia Costa

OPINIÕES!

terça-feira, 18 de maio de 2010

BATER EM CRIANÇA É COVARDIA

É alarmante a quantidade de pais que ainda recorrem à palmada como método de “educação” em pleno século vinte e um. É lastimável saber que pais “modernos” têm criado seus filhos à luz do autoritarismo, da agressividade e da frieza da educação “tradicional”, alegando ser um ato de amor, mesmo sabendo que a palmada não é uma prática educativa.Inseridos na “era da informação”, temos acesso facilmente a publicações das mais diversas naturezas, pesquisas e campanhas de toda sorte que claramente demonstram quanto a palmada e outros tipos de castigos físicos são prejudiciais para o desenvolvimento da criança não apenas do ponto de vista físico, mas também do moral, social, afetivo. Além de não ser educativa, a palmada é extremamente contraditória. Quem ama, não agride! Quem ama, não bate! Quem ama, educa, mas, infelizmente, bater é muito mais fácil que educar. Bater em crianças é um atestado de incompetência, desequilíbrio e fracasso do adulto, que culmina em uma descarga de raiva quase sempre seguida por um sentimento de culpa. O ato de bater em crianças reforça a tão criticada relação de submissão do mais fraco ao mais forte, caracterizando um claro exemplo de covardia. Trata-se de um ato estressante para o adulto e traumático para crianças. Além disso, não tem nenhuma garantia de eficácia e pode ocasionar dor, medo, ressentimento, rejeição e rebeldia que a curto, médio e longo prazo resultam sérios danos emocionais ao indivíduo agredido.É preciso que nós, pais, aprendamos a educar nossos filhos de fato e, para isso, é necessário construir aos poucos um novo modelo de educação que proporcione às nossas crianças valores sólidos e disciplina sem utilização de qualquer tipo de violência física ou psicológica como ameaças, por exemplo, que podem ter um efeito negativo na construção da personalidade da criança. Uma boa maneira de educar é fortalecer os vínculos e dar novos rumos à relação entre pais e filhos, construindo um ambiente de carinho, confiança e, sobretudo, respeito mútuo.Elogie as boas condutas do seu filho. Aproxime-se, beije-o, abrace-o. Converse com ele. Pergunte-lhe como foi seu dia. Explique-lhe os porquês da vida. Faça seu filho entender que os direitos dele terminam onde começam os do outro. Diga “sim” quando puder e “não” quando for o caso. Ensine seu filho a lidar com as frustrações do cotidiano. Escute-o com atenção. Dê o exemplo, seja o exemplo. E, sobretudo, ame-o. Eduque-o com carinho e jamais utilize a violência para dar limites ao seu filho porque: BATER EM CRIANÇA É COVARDIA! LEI SECA CONTRA A PALMADA JÁ!

Ana Carolina Thompson, professora, MÃE de dois filhos e participante da comunidade Pediatria Radical.


18 de maio de 2010Tapa na bunda educa?

Um projeto de lei que está tramitando no Congresso pretende proibir o "castigo físico, moderado ou não", impingido às crianças pelos pais.Na prática, a idéia é proibir o velho "tapinha na bunda" com viés educativo.Meu pai contava que "no seu tempo", a moda era a vara de marmelo. A criança saía da linha, tome vara de marmelo nas pernas. Depois, quando foi sua vez de exercer o papel de pai, a vara de marmelo deu lugar às sandálias de borracha. Disso eu me lembro. Andei levando umas chineladas quando passava da conta, mas nada que tenha me deixado traumatizado.Mas chegou minha vez, e quando eu já estava na condição de pai, o chinelo também havia saído de moda e, em nome da praticidade, não era preciso perder tempo indo buscar o chinelo não sei onde. Bastava abrir a mão e... vapt!... palmada na bunda.Agora, confesso que nunca cheguei ao "vapt!". Cheguei, sim, uma única vez, a espalmar a mão, levantar o braço mirando a bundinha da minha filha, mas estanquei lembrando que meu porte físico era avantajado demais diante daquele pequenino ser, e que seria uma covardia inominável desferir o tapa.Se o tal projeto vai virar lei, eu não sei. Mas que está fadado ao fracasso, como tantas outras leis inócuas, disso eu tenho certeza.Afinal, como fiscalizar esse tipo de atitude? Quem irá denunciar um tapinha na bunda? Quem irá punir? A "punição" prevista no projeto de lei seria o envio do "agressor" a um tratamento psiquiátrico "especializado".Ou seja: a aplicação dessa lei teria o mesmo fim de muitas outras: a impunidade.A impunidade permite que cidadãos ajam como se estivessem acima da lei. Considerando que a melhor educação é a que se dá pelo "exemplo", o péssimo exemplo de quem se acha inimputável será dado às crianças que, por sua vez, só serão refreadas com uma boa palmada. Ou não?Ah... sei lá...Só sei que precisamos acabar com esse círculo vicioso.E o melhor meio, creio eu, ainda é o da educação.

dinoPostado por Duo Blog

sábado, 8 de maio de 2010

A ALEGRIA DE SER MÃE

Ser mãe é o desejo de grande parte das mulheres, e a alegria de ser mãe é contada em poemas para as mães e linda histórias que alegram e enchem de saúde e beleza o coração das pessoas. A maioria das pessoas tem lembranças únicas com suas mães, sentimentos gregários que não podem ser explicados pela razão, talvez oriundos do fato da mãe ser a responsável por nossa vida. Não existe pessoa que possa substituir nossa mãe, que nos deram à vida, nos amam, cuidam de nós, se preocupam com nossa segurança, e querem o melhor para nós, não importa a nossa idade, elas jamais deixam de ser mães, e sejam da forma que for, todos os tipos de mãe, alegres ou tristes, gordas ou magras, intelectuais ou analfabetas, carinhosas ou nem tanto, de qualquer forma não há como descrever a dádiva que nos concederam.

A Alegria de Ser Mãe


Nenhuma experiência no mundo se compara a alegria de ser mãe, estar grávida, gerar um filho e tanto para as mães adotivas quanto para as mães biológicas: ver o rosto do filho pela primeira vez, este será sempre um momento único em sua beleza e singularidade. Esses momentos intensos são apenas o inicio de uma grande caminhada que chamamos maternidade. Amar, proteger, cuidar, alimentar, ensinar, são instintos da natureza da mãe, seja ela humana ou não, pois até os animais cumprem esse papel junto aos seus filhotes, e quando vemos na televisão uma mãe abandonando um filho recém nascido num saco de lixo qualquer, somos obrigados a refletir sobre os graves distúrbios pelos quais passam a nossa sociedade moderna, onde um ser humano se violenta de tal forma que é capaz de se auto-infligir o abandono de parte de sua própria vida. Com certeza são pessoas que não tem inteligencia emocional, mental…

Mensagem

As mães trazem em si uma mensagem de vida, e os seus filhos não nascem somente do corpo, mas são gerados pelo coração dessas mulheres. O dia das mães pretende ser um dia em que se rende uma homenagem a essas mulheres magníficas, capazes de atos tão heróicos como anônimos em prol de seus rebentos. Qualquer que sejam os presentes dia das mães, nenhum vai ser capaz de realmente representar toda a mensagem de amor e gratidão que elas merecem. Existe um provérbio da cultura popular judaica que diz: “Como Deus não pode estar em todos os lugares, Ele criou as mães…”. Nesse dia das mães o melhor presente que podemos ofertar a essas pessoas maravilhosas é expressar de forma simples e clara o nosso amor e a nossa gratidão, pelo amor incondicional que delas recebemos, presentes especiais que recebemos durante toda nossa vida.

Família

Só quando chegamos a vida adulta e temos nossos próprios filhos temos condições de avaliar corretamente a dimensão do amor, da alegria e do orgulho que a mulher sente de ser mãe, e sempre digo aos meus filhos: ninguém no mundo será capaz de amá-los mais do que eu,…e digo isso para os meus filhos biológicos e muito mais para aqueles que acolhi somente com o coração, especialmente porque esses foram os filhos que eu fui buscar…e com certeza os que tem de mim um amor ainda mais especial. Ser mãe não é um caminho fácil, mas com certeza é o mais gratificante de todos, e tenho certeza que quando chegar ao fim de minha vida e me encontrar com Deus ele me perguntará pelo que fiz com os filhos que ele me emprestou… Feliz dia das mães!

07/05/2010 - 8:15
PAPEL NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS É INSUBSTITUÍVEL

MÃES- Dia das Mães deve ser um momento de reflexão sobre o importante papel desempenhado pela mulher.
A afirmação, do mestre em Psicologia da Infância e da Adolescência e especialista em Psicologia Clínica, Caio Feijó, demonstra o quanto é importante o papel das mães como modelos para os filhos e para a sociedade. Mais do que uma data festiva e comercial, o Dia das Mães deve ser também um momento de reflexão sobre o importante papel desempenhado pela mulher. “O papel das mães na educação dos filhos é insubstituível”, defende o mestre em Psicologia da Infância e da Adolescência e especialista em Psicologia Clínica para jovens, adultos e famílias, Caio Feijó. Segundo o psicólogo as mães são como modelos para os filhos e para a sociedade, detêm extraordinárias características afetivas e a uma inesgotável capacidade de adaptação às exigências da vida.Feijó explica que, no processo educativo dos filhos, o afeto materno é fundamental para o desenvolvimento da personalidade. “Até os cinco ou seis anos formamos a personalidade das crianças, depois só conseguimos alterar comportamentos. E as mães são peça-chave neste período de formação”.O especialista lembra ainda que, a mulher precisa lidar com as exigências da vida moderna. “Estou falando do desdobramento feminino: mãe, esposa, filha e profissional. A mulher tem uma capacidade extraordinária em acumular responsabilidades sem perder a ternura, a capacidade criativa e a motivação maternal"conclui Feijó.
Fonte: Jornal Mato Grosso do Sul

sábado, 10 de abril de 2010

ALIMENTAÇÃO: PRAZER X COMPULSÃO


Um fato é certo: quando estamos em paz esquecemos de comer e de sentir fome. A felicidade que vem do equilíbrio e da paz, nos coloca num estado vibracional tão mágico, que não precisamos comer. A sensação é de que a plenitude da paz nos nutre muito mais que qualquer alimento "físico".
Neste estado, compare-se com uma criança, que feliz, cheia de vida e intensidade, não sente a menor vontade de comer. Não é verdade? Os pais é que ficam lá, azucrinando a criança, tentando aborrecê-la, distraí-la para que sinta necessidade de comer.
Se os pais deixarem aquela criança comer só quando sentir sua verdadeira necessidade, terão a experiência de vê-la comendo com real PRAZER.
Bem isso é uma longa conversa, e muito provavelmente, é a causa porque existem tantas pessoas onde a compulsão por comida é uma realidade, um problema.
Fácil de perceber, alimentar-se por uma demanda de compulsão é um "comer" com insaciedade, com gula, um comer até acabar o pote, o pacote, a panela. Segundo o Aurélio, comer significa colocar qualquer coisa goela abaixo. Diferente de alimentar-se que significa nutrir-se.
Ah! Muita culpa, muita indigestão (inclusive dos pensamentos), muito mau-estar. O corpo todo fica arrebentado, ultrajado. Um exagero, um absurdo, um tsunami passou pela sua despensa ou geladeira.
É, a compulsão alimentar é um distúrbio de comportamento em que a pessoa "come" em excesso, de forma descontrolada, muitas vezes sem perceber e SENTIR O SABOR do alimento. Muita ansiedade, ausência de PRESENÇA e de PRAZER.
A mente se torna obcecada por comida. O emocional acredita que vai tapar "buracos" com comida. São desejos: por açúcar, sorvete, chocolate, pipoca, biscoito, fritura, enfim ... termina um desejo, começa outro.
Sintomático deste comportamento é alterar períodos quando o compulsivo perde o controle diante da alimentação com períodos de dieta sofriiiiiiiiida. Vai uma tortura aí?
O comedor compulsivo é semelhante ao alcoólatra. Comemora comendo quando está alegre, e se entope de comida quando está triste, para esquecer.
Assim, ao contrário do que se pensa, a cura não virá com dietas ou controle alimentar. Neste caso, as dietas para emagrecer são entendidas pelo corpo como escassez de alimentos. Então, o organismo começa a armazenar tudo o que é ingerido. Ao mesmo tempo, envia sinais de que precisa de mais comida. Ou seja, engordar é natural.

O primeiro passo para resolver tal problema, ou seja, romper com esta dinâmica que é orgânica e emocional (mão dupla) é eliminar a culpa por comer. Aliás, culpa é toxina psico-emocional, como também um gerador de toxina orgânica.

O segundo passo é no momento da compulsão fazer uso de sucos, lanches ou sopas desintoxicantes, que nutrem, causam rápida saciedade, mas ativam os canais de excreção.
Excretar o que? Tudo o que precisa ser excretado. Idéias, conceitos, lixos orgânicos, emocionais, mentais, etc. É algo como quando vem a enxurrada e você escancara o ralo. Deixa sair todo o mal que vier. Então, vem a ansiedade e você deixa o corpo limpo e leve - descarregado - para poder serenar.

O terceiro passo é, a partir do corpo sendo diariamente esvaziado dos seus lixos, a pessoa começar a identificar as suas verdadeiras necessidades (auto-conhecimento) e colocar a ação adequada para viabilizar uma futura colheita. Lei do karma: você só poderá colher se plantar e preparar o solo.

O grande termômetro da cura é quando a pessoa começa a diferenciar a fome por PRAZER de nutrir-se, da fome para abafar seus desconfortos emocionais, como a ansiedade (falta de fé), as falsas expectativas (preguiça de semear, de antenar e cair na real), as frustrações (preguiça de meditar, discernir, pensar e planejar) e os medos (preguiça de aventurar e crescer).
Ah! Dentro das falsas expectativas, é muito importante adequar a sua imagem corporal a padrões realistas e assumir que talvez não seja possível ser tão Gisele Bundchen quanto se deseja.

Finalizando, a Alimentação Desintoxicante pode ser uma excelente ferramenta pois ela é muito prática de realizar, ativa rapidamente o sistema imunológico e a saúde, como também dá excelente suporte ao propósito de sair da Compulsão Alimentar e adentrar no Prazer do equilíbrio emocional = Paz.

Veja como iniciar sua prática lendo sobre "Alimentação Desintoxicante" e "O poder de cura do Limão".
Conceição Trucom é química, cientista, palestrante e escritora sobre temas voltados para a alimentação natural, bem-estar e qualidade de vida.


Reprodução permitida desde que mantida a integridade das informações e citada a autora e fonte.
Este texto faz parte do livro Alimentação Desintoxicante - editora Alaúde. Recomenda-se a sua leitura na íntegra, o que possibilitará a prática desta filosofia de vida com consciência e responsabilidade
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NÃO ABANDONE SEU FILHO DIANTE DA INTERNET


O mundo vive uma época de endeusamento da tecnologia. Nicholas Negroponte, criador do MediaLab e ex-professor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), organiza um movimento mundial para dar um laptop por criança (Programa OLPC, sigla de One Laptop Per Child), como se o computador pudesse fazer o milagre de melhorar a qualidade da educação.
Com a mesma intenção, pais e professores estimulam o uso da internet por crianças e adolescentes, sem lhes dar qualquer orientação e, em especial, sem vigiá-los no uso da rede. O resultado menos negativo é a pura dispersão e desperdício do tempo dos jovens com joguinhos e sites impróprios sem qualquer valor educativo.
Governos anunciam planos para cobrir o País com a banda larga e levar a internet a todas as salas de aula – muito antes de preparar seus professores, pagar-lhes um salário digno e dar às escolas o mínimo de conforto e segurança. A maioria dos estudantes já faz “pesquisas” no Google, simplesmente colando textos, sem compreendê-los, sem nenhuma leitura atenta, sem reflexão e sem nenhum espírito crítico.
O que acontece no âmbito familiar é ainda mais preocupante. Se o leitor é um dos milhões de pais que não se importam com o que seus filhos estão vendo na internet, não deixe de ler o livro Como Proteger seus Filhos na Internet, tradução do original americano How to Protect Your Children on the Internet: A Road Map for Parents and Teachers, de Gregory S. Smith, Westport: Praeger Publishers, 2007, que será publicado em 2009 pela Editora Novo Conceito.
Para o professor Valdemar Setzer, do Departamento de Ciências da Computação e do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (USP), em resenha sobre a obra em seu site, o livro de Gregory Smith “é um apelo aos pais no sentido de tomarem consciência do que é a tecnologia da internet e como restringir seu uso por crianças e adolescentes para que essa rede não seja mal usada por seus filhos, colocando-os em perigo”.O LIXO CIBERNÉTICO
É bom lembrar que, por mais benefícios que a internet nos possa trazer, quase metade de seu conteúdo é lixo da pior qualidade, que inclui pedofilia, armadilhas criminosas, propaganda nazista, instruções de como cometer suicídio (com conseqüências trágicas para vários jovens), violência e tentativas de fraude e furto de identidade, assédio e exposição a conteúdo sexual, venda e distribuição de drogas – além da disseminação de vírus e softwares espiões que invadem nossos computadores, furtam nossa identidade e transmitem a terceiros nossos dados pessoais, números de contas e senhas.
O maior perigo para os menores são as armadilhas de pedófilos e predadores, a inadequação de muitos conteúdos da rede mundial e, como diz G. Smith, o fato de todas as crianças e adolescentes serem naturalmente ingênuos, o que muitas vezes não é reconhecido pelos pais.
A propósito, a União Internacional de Telecomunicações (UIT), com sede em Genebra, lançou uma campanha de âmbito mundial, conclamando todos os países a “proteger a população das ameaças cibernéticas, em especial quando elas têm como alvo as crianças”. Na realidade, a proteção principal deveria vir dos pais e das escolas.
Mesmo reconhecendo esses perigos, a maioria dos pais quase nada faz para evitar que seus filhos acessem a internet – no lar, na escola, na casa de amigos ou nos cibercafés – e corram os mais sérios riscos de se tornarem vítimas de criminosos de todo tipo.INTERNET PARA QUÊ?
O professor Setzer não considera que haja nenhuma necessidade de uma criança ou adolescente usar a internet. “Mas se algum pai achar, erroneamente, que isso é essencial para seus filhos, minha recomendação é que esteja sempre, constantemente, ao lado deles enquanto usam a internet, controlando as páginas acessadas”.
A mesma consideração vale para o computador: “Aprender a usá-lo também não é necessário. Certamente todos os adultos de hoje com mais de 30 anos não aprenderam a usar um computador quando crianças, e aprenderam facilmente a fazê-lo quando adultos. Não se pode permitir que uma criança use sozinha um computador, carregando nele, por exemplo, os programas que bem entende (na verdade, não entende)”.
Em uma família, um computador deve ser sempre dos pais e nunca de uma criança ou jovem. O maior problema é que muitos garotos têm computador em seu quarto de dormir, totalmente fora do controle dos pais. “Ora, o projeto Um Laptop por Criança visa justamente dar um computador a cada criança, que o levará a todos os lugares (enquanto não for furtado), podendo naturalmente usá-lo sem nenhum controle”, adverte o professor Setzer.
Uma das principais razões alegadas pelos pais para permitir o acesso das crianças à internet refere-se a trabalhos e projetos escolares. É urgente, portanto, conscientizar os professores do imenso perigo a que lançam as crianças e jovens, sem falar nos prejuízos para a educação.
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quarta-feira, 31 de março de 2010

Princípios Orientadores na Educação de Surdocegos


Artigos para Aprender


Alex Garcia
Portador de Surdocegueira
Especialista em Educação Especial
Presidente – AGAPASM
Membro da World Federation of Deafblind

Nossa experiência já mostrou há muito tempo, que o simples fato de tocarmos na palavra Surdocego ou Surdocegueira na presença do ser humano provém de imediato um mundo desfigurado, um mundo sem luz nem som, portanto solitário e, para muitos, inatingível, consequentemente impossível de ser, pelo menos, em parte modificado. Esse é o mundo, a realidade da Surdocegueira vista por alguém de fora. Porém, nosso objetivo ainda deve ser cumprido; desmistificar esta visão é necessário. Pois bem! Educar um Surdocego, sendo este apenas Surdocego ou apresentando outra deficiência associada, é um processo bastante complexo, principalmente tratando-se da Surdocegueira pré-lingüística, o que veremos mais adiante, aqui mesmo neste espaço. Sobretudo, no que se refere à Surdocegueira pré e pós-lingüísticas, estratégias educativas adequadas a cada grupo e inseridas neste, a cada pessoa poderão não o ser para outra, dado que cada pessoa é um ser único. No entanto, existem alguns princípios que, em nosso tempo de convivência e participações, mostraram-se úteis podendo ser importantes para futuras intervenções.
Estes princípios podem ser agrupados em três grupos:

Atitude do Educador

Ambiente de Educação/Aprendizagem

Relações com o Surdocego

a) Atitude do Educador

Ao desenvolvermos qualquer trabalho junto ao Surdocego, é de fundamental importância a colaboração que as famílias têm juntado aos profissionais de outros serviços para a educação do Surdocego, no sentido de termos abordagens de cunho transdisciplinar em que as pessoas que dela fazem parte partilhem os mesmos objetivos. Consequentemente, a família e o educador não se sentem tão isolados sendo estes então os principais impulsionadores da educação do Surdocego. “Os outros técnicos trabalham diretamente com ela durante o processo de avaliação e ajudam a implementar as estratégias mais específicas nos ambientes naturais ao Surdocego.” (Smith e Lavack, 1996, p. 7). Também considerando a complexidade do trabalho, acarretando dessa forma abandono por parte de educadores e de equipe transdisciplinar, a família é, freqüentemente, o único elemento que ano após ano continua o trabalho com o Surdocego. Assim, quando esta está envolvida é mais fácil manter a consistência das estratégias e dar continuidade ao trabalho, principalmente a este significativo grupo de deficientes, dado que grande parte da intervenção, principalmente nas primeiras idades de um Surdocego pré-lingüístico é reforçada ou realizada no ambiente familiar (Smith e Lavack, 1996, p. 8). Como acontece na educação de qualquer pessoa, outro princípio a considerar é a independência. O educador e a família devem procurar ajudar o Surdocego a funcionar o mais independente possível nos ambientes em que se encontra inserido. Para Surdocegueira pré-lingüística, contribuir para independência pode significar ter muita energia, criatividade, tolerância de nossa parte, pois pode ser mais fácil fazer a tarefa pelo Surdocego do que ensiná-lo a fazer. Para a Surdocegueira pós-lingüística, independência pode significar o uso de algum equipamento especial, e, com certeza, a aprendizagem de modelos de comunicação alternativos. Uma grande parcela de indivíduos Surdocegos ainda não é capaz de defender os seus próprios direitos, sendo essencial que quem contate com eles sistematicamente respeite os seus direitos individuais, como por exemplo:

Ter consciência da privacidade do Surdocego pré-lingüístico, isto é, não discutir assuntos relacionados com ele na sua presença. O fato de freqüentemente não conseguir falar ou ter dificuldades em pensar não significa não compreender que se está a falar dela. (Cushman, 1992, p. 9).

Ter consciência que um Surdocego pós-lingüístico pode defender seu ponto de vista e seus direitos apesar de ser Surdocego. Sua capacidade intelectual pode estar em plenas condições de desenvolvimento.

Permitir que tenha a dignidade de correr alguns riscos naturais, deixando o Surdocego fazer tudo aquilo que puder por si só, embora, por vezes, possa ser inconveniente para os outros.

b) Ambiente de Educação e Aprendizagem

É indispensável para qualquer Surdocego criarmos um ambiente de aprendizagem que constitua uma verdadeira experiência de aprendizagem. Devemos organizar um ambiente em que o Surdocego possa estar ativo, promovendo ele próprio a aprendizagem, ou seja, um ambiente que convide a resposta. Devemos envolver o Surdocego numa aprendizagem ativa possibilitando, de algum modo, ter controle sobre seu ambiente e motivação para iniciar respostas que controlem acontecimentos. É fundamental considerar a abordagem multisensorial principalmente quando a Surdocegueira apresenta problemas de desenvolvimento e problemas sensoriais. “Como o Surdocego poderá ter dificuldades em aprender através da audição e da visão, beneficiará de uma intervenção baseada no desenvolvimento de outros sentidos”(Cushman, 1992, p. 10).As experiências táteis são indispensáveis. É a forma de se adquirir informação acerca do mundo, principalmente se o indivíduo for totalmente cego. Os canais auditivos também são importantes, pois ajudam o indivíduo a funcionar nos ambientes. Adicionalmente, os sentidos do olfato, do gosto e do movimento também ajudarão a compreender melhor o mundo que nos rodeia. De acordo com Cushman (1992), cada um dos sentidos deve ser incorporado numa intervenção integrada, de modo a encorajar o Surdocego a explorar o mundo a sua volta. É essencial ensinarmos habilidades funcionais(*1) ao Surdocego. Quanto mais funcional for o ensino, maior é a possibilidade de êxito, pois melhor compreende o seu significado. Assim é muito importante tanto para o surdocego pré quanto para o pós-lingüístico, analisarmos o valor de uma determinada habilidade. Questões como: para que aprender isso? será relevante para sua vida futura? promove sua independência? são muito importantes e devem ser consideradas.

c) Relações com o Surdocego

As experiências e atividades devem centrar-se nos interesses dos Surdocegos. Com Surdocegos pré-lingüístico este deve conhecer suas preferências e interesses em determinados objetos e atividades usando sua observação para isso e usando este conhecimento como ponto de partida para a seleção de atividades. Por outro lado, o Surdocego pós-lingüístico, que é em grande parte mais susceptível a mudanças, seus interesses também devem ser respeitados, principalmente aqueles que visem à integração social, sua comunicação, e seu crescimento pessoal/individual. Outro aspecto capital, principalmente com relação ao Surdocego pré-lingüístico e dar tempo para que ele responda. Uma criança Surdocega precisa de mais tempo para a manipulação e exploração tátil. Se tiver outros problemas associados, o tempo deve ser ainda maior. Ela precisa de tempo para dar sentido ao que acontece em sua volta “por isso as mudanças de materiais, de atividades, não ficam confusas” (Chen e Dote-Kwan, 1995, p. 11).

Bibliografia
Chen, D.; Dote-Kwan J. Starting Points:Instructional Pratices for Young children Whos Multiple desabilities Include Visual Impairment. Blind Children Center. Los Angeles, Califórnia, 1995. In: Nunes M. C. A. Aprendizagem Ativa na Criança Multideficiente com Deficiência Visual: um guia para educadores. Perkins School for the Blind, 1999.
Cushman, C. Teaching Children With Multiple Disabilities na Overview. Perkins School for the Blind, 1992. In: Nunes M. C. A. Aprendizagem Ativa na Criança Multideficiente com Deficiência Visual: um guia para educadores. Perkins School for the Blind, 1999.
Smith, M. e Nancy, L. Teaching Students With Visual and Multiple Impairments a Resouce Guide. Texas School for the Blind and Visually Impaired, 1996. In: Nunes M. C. A. Aprendizagem Ativa na Criança Multideficiente com Deficiência Visual: um guia para educadores. Perkins School for the Blind, 1999.
Prezado leitor, confira este e outros belíssimos artigos acessando o Portal do Planeta Educação http://www.planetaeducacao.com.br Coluna Aprender com as Diferenças

(*1) O conceito de funcionalidade refere que tudo o que aprendemos deve ser susceptível de ser utilizado e contribuir para aumentar a sua autonomia pessoal (Viera e Pereira, 1996)

Quando os Professores Aceitam o Desafio de tornar suas classes mais inclusivas, todos os alunos se beneficiam, não só os que “têm necessidades especia

Quando os Professores Aceitam o Desafio de tornar suas classes mais inclusivas, todos os alunos se beneficiam, não só os que “têm necessidades especiais”Maria Amélia Vampré Xavier
Extraído e traduzido de documento da UNESCO (www.unesco.org) de ajuda aos Professores Understanding And Responding To Children´S Needs In Inclusive Classrooms.
Traduzido do inglês e digitado em São Paulo por Maria Amélia Vampré Xavier, da Rede de Informações Área Deficiências Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo, Fenapaes, Brasília, (Diretoria para Assuntos Internacionais), Rebrates, SP, Carpe Diem, SP, Sorri Brasil, SP, Inclusion Interamericana e Inclusion International em 14 de outubro, 2009
Estamos agora interessados em alguns exemplos que a UNESCO nos dá em seu Guia para Professores (Compreendendo e Respondendo às Necessidades das Crianças em Classes Inclusivas) e que mostram como as escolas, as classes inclusivas melhoram, quando a atitude do professor é aberta e generosa em relação ao alunado que povoa sua classe.
Vamos reproduzir esses exemplos a seguir, esperando que sirvam de incentivo a tantos educadores ainda não totalmente convencidos sobre o quanto de bom pode resultar dessas atitudes inovadoras dos mestres:
“A Gyermek Haza School na Hungria aceita alunos entre seis e doze anos de idade, vindos do distrito local, incluindo os que apresentem deficiências. Vince, de onze anos, tem uma limitação auditiva grave, porém, de posse de aparelhos de audição é capaz de se comunicar oralmente.
Seus pais não quiseram que fosse para uma escola especial separada porque ficava longe da vizinhança e longe dos amigos. Os pais negociaram a matrícula de Vincent numa escola comum com a Autoridade Educacional Local e a diretora da escola. Vince é muito interessado no mundo natural e aprecia artes e artesanatos. Seus melhores amigos são Ani e Mate. Brincam muito quando têm tempo livre. “Contamos boas piadas e falamos acerca de coisas interessantes. Quando crescer quero ser um arquiteto.” diz Vince.
Os professores encaram sua escola como um lugar acolhedor para todas as crianças. Eles acreditam que cada criança deve desenvolver ao máximo as suas capacidades; serem capazes de aprender com independência; ter acesso a uma ampla escala de possibilidades de aprendizado diferenciadas e receberem apoio num ambiente positivo de aprendizado.
“A escola desenvolveu um currículo local e publicou seus próprios materiais de currículo em húngaro. Os livros apresentam tarefas graduadas que permitem que os alunos trabalhem em seu próprio nível e ritmo pessoal, porém, com conteúdo semelhante. Estes materiais tem ajudado todos os alunos a aprenderem melhor.
Suzete Simbine é uma professora-educadora na Universidade Pedagógica, Moçambique.
Suzete teve pólio durante seus primeiros anos de escolaridade nos anos oitenta. Esta é sua história.
“Os professores disseram para meu pai que eu não poderia continuar e estudar uma vez que eu não podia mais andar. Meu pai insistiu que me dessem uma oportunidade. Ele me carregava até a escola todos os dias. Tinha eu necessidades (educacionais) especiais? Não, no que se refere a ler, escrever, matemática e música eu não tinha quaisquer necessidades especiais. Eu era uma das melhores alunas, eu queria estudar bastante e ser ainda melhor do que os outros para provar que era capaz de fazer isso. E para agradar meu pai que tinha feito o esforço grande.
“Quando tínhamos educação física fui excluída e só ficava espiando. Hoje, como adulta e como professora-educadora qualificada eu conhecia melhor as coisas e exigia ser incluída da minha forma especial. Depois de receber treinamento os professores podem encontrar formas para as crianças participarem em atividades de educação física. O mais importante, entretanto, é que os professores discutam e experimentem com crianças a fim de descobrir como elas podem melhor exercer papel ativo em todas as atividades escolares. Existem sempre algumas formas alternativas de participar.”
Como vemos, é importantíssima a atitude dos professores dando as boas vindas ao alunado que tiver necessidades educacionais especiais. É deles, de seu sorriso hospitaleiro, aceitando toda criança que lhe for apresentada como uma pessoa de valor, cujo futuro poderá ser muito risonho, que vai depender o sucesso da educação chamada inclusiva que se torna muito válida porque como dizem especialistas do mundo inteiro a educação inclusiva é uma questão de direitos humanos.
Maria Amélia Vampré Xavier Diretora para Assuntos Internacionais da Federação Nacional das APAEs - FENAPAES em Brasília, Assessora Especial de Comunicação de Inclusion InterAmericana e Assessora da Vice Presidência de Inclusion InterAmericana – Brasil , Relações Internacionais do Instituto APAE e da APAE em São Paulo, atua na Secretaria da Assistência e Desenvolvimento Social do Governo do Estado de São Paulo, na Rede de Informações do COE, no Sorri Brasil e no Instituto Carpe Diem em São Paulo.

A Educação e a Inversão de Valores

Foi-se o tempo em que a escola apenas cuidava dos saberes acadêmicos...
Foi-se o tempo que a maior preocupação de todo educador era se o seu aluno estava aprendendo...
Foi-se o tempo que cada segmento da sociedade dava conta (ou pelo menos tentava) de suas responsabilidades....
Foi-se o tempo...
Hoje, essas responsabilidades foram delegadas unilateralmente à instituição escolar. A princípio, essas competências delegadas estavam alicerçadas na competência histórica da escola que, de um modo ou de outro, sempre dava conta de seu papel dentro da sociedade, por vezes um tanto distorcido pelas políticas temporais e, por vezes, acertado pelas ações de nossos educadores. Mas com o tempo isso passou a ser um processo “osmótico”, algo como “passa a bola para escola que ela resolve”.

Hoje a escola, além de seu papel educacional (gerenciadora da construção do conhecimento do aluno), abraçou o social, o judicial, o psicológico, o terapêutico-familiar, não mais como uma parceira dos vários segmentos da sociedade, mas sim, atuando em seu lugar, muitas vezes.
Todas as mazelas sociais, frutos das políticas hipócritas e desastrosas (em todas as áreas), têm na escola o fármaco ideal. A escola se tornou a porta de entrada de um número incontável de programas sociais (como o bolsa família) e passou a ser a “tutora” de menores que cometeram atos infracionais e que estão cumprindo medidas socioeducativas.

Sob o enfoque das benesses sociais, a escola não pode se tornar prisioneira de uma política assistencialista, que não enxerga a escola como um processo, mas sim e simplesmente, como um meio. O simples fato de associar a matrícula e a frequência escolar como o “start” ao programa social banaliza a importância educacional da escola, pois um grande número de famílias que são beneficiadas pela “bolsa família” só procuram a escola quando ocorre um problema no recebimento do benefício. Não há, em momento algum, um direcionamento pedagógico, um mecanismo de construção da consciência cidadã.
na questão de “tutora” de menores infratores, a escola transita entre o utópico e o real. O utópico, pelo fato de se pensar que os órgãos das áreas competentes (área judicial, social e médica) irão dar suporte à escola para gerenciar os efeitos dessa inclusão no cotidiano escolar, pois a realidade tem mostrado que os segmentos da sociedade que deveriam dar suporte à ação educativa da escola, simplesmente lavam as mãos e se esquecem da “parceria”, daquilo que lhes compete. O real, pois a escola está sozinha nessa caminhada. O que se observa é a ingerência desses “órgãos competentes” no cotidiano escolar é de transferir as suas responsabilidades aos gestores escolares.

Se todos os segmentos da sociedade, incluindo-se aqui os Poderes Públicos e Privados, dessem conta de suas responsabilidades sem delegar, muitas vezes sem a querência da instituição escolar, ela (Escola) poderia concentrar todas as suas ações, entre elas as Parcerias, nas questões estritamente pedagógicas e, naturalmente, sem que fosse algo imposto pelas inversões de valores ocasionados pelo fluxo social esmagador. A escola poderia, de fato, ser uma grande parceira nas ações sociais e preventivas.

Quando será que a Educação no Brasil deixará de ser apenas plataforma de campanhas políticas hipócritas?
Marcelo Luis dos Santos Antonio Diretor de Escola, Biólogo, Especialista em Gestão Escolar pela UNICAMP.

MULTIDEFICIENTE/SURDOCEGO


Multideficiente / Multideficiencia

Conceito

Pessoa que tem deficiência auditiva ou deficiência visual (ou ambas) associada a outras deficiências (mental e/ou física), como também a distúrbios (neurológico, emocional, linguagem, fala e desenvolvimento global) que causam atraso no desenvolvimento educacional, vocacional, social, emocional, dificultando a sua auto-suficiência.

Tipos


Surdez com deficiência mental leve ou severa.


  • Surdez com distúrbios neurológicos, de conduta e emocionais.

  • Surdez com deficiência física (leve ou severa).

  • Baixa visão com deficiência mental leve ou severa.

  • Baixa visão com distúrbios neurológicos, emocionais e de linguagem e conduta.

  • Baixa visão com deficiência física (leve ou severa).

  • Cegueira com deficiência física (leve ou severa).

  • Cegueira com deficiência mental (leve ou severa)

  • Cegueira com distúrbios emocionais, neurológicos, conduta e linguagem.

Surdocegueira


Conceito

  • Surdocegueira é uma deficiência única que apresenta a perda da audição e visão de tal forma que a combinação das duas deficiências impossibilita o uso dos sentidos de distância, cria necessidades especiais de comunicação, causa extrema dificuldade na conquista de metas educacionais, vocacionais, recreativas, sociais, para acessar informações e compreender o mundo que o cerca.


Tipos de Surdocegueira


Cegueira Congênita e Surdez Adquirida

Cegueira e Surdez Adquirida

Surdez Congênita e Cegueira Adquirida

Baixa visão com Surdez Congênita ou Adquirida.

Cegueira e Surdez Congênita


Importante


O termo Congênito (a) designa o que Está Presente ao Nascimento. Estar presente ao nascer Não Significa que as deficiências são de grau severo. Mas sim, podem apresentar diferentes graus de perdas.
O termo Adquirido (a) designa o que Não Está Presente ao Nascimento, mas sim, adquire-se ao longo da vida. Também neste caso, as perdas podem se apresentar de vários graus, desde as mais severas até as mais leves.


Agaspam - Associação Gaúcha de Pais e Amigos dos Surdocegos e Multideficientes

sábado, 13 de março de 2010

DICAS PARA MAMÃES E BEBÊS





O Quarto Trimestre que Falta na Gestação A teoria do Dr. Karp baseia-se no fato de que os recém-nascidos humanos não são como os de outros mamíferos, que já são capazes de caminhar e correr no primeiro dia de vida. Nossos RN's são "imaturos", mais parecidos com fetos que com bebês mais velhos, já que passam a maior parte do tempo dormindo e alimentando-se. Os RN's humanos seriam imaturos porque nossa sobrevivência depende de cérebros grandes, então eles são "expulsos" do útero antes de estarem completamente prontos, porque a cabeça de um bebê de 3 meses de idade não passaria no canal de parto. Nos primeiros 3 meses de vida, o bebê é tão imaturo que realmente seria benéfico a ele que voltasse para o útero sempre que a vida aqui fora estivesse difícil. Como não somos cangurus, o que podemos fazer é tornar o ambiente extra-útero o mais parecido possível com o intra-uterino. Como é lá no útero ? O bebê no útero fica apertadinho, na posição fetal, envolvido por uma parede uterina morninha, sendo balançado para frente e para trás a maior parte do tempo. Ele também estava ouvindo constantemente um barulho "shhhh shhhh", mais alto que o de um aspirador de pó (o coração e os intestinos da mãe). A reprodução das condições do ambiente uterino leva a uma resposta neurológica profunda "o reflexo calmante". Da mesma forma que o martelinho no joelho só leva ao reflexo de levantar a perna se o médico bater no local específico, os métodos para acalmar o bebê só funcionam se forem feitos da forma correta. Quando aplicados corretamente, os sons e sensações do útero têm um efeito tão poderoso que podem relaxar um bebê no meio de uma crise de choro.
10 Maneiras de Reproduzir o Ambiente Uterino
1. Segurar o bebê
2. Dançar com o bebê
3. Embalar o bebê
4. Embrulhar o bebê bem apertadinho
5. Ligar um barulho contínuo (shh shh) ou cantar
6. Passear no carro
7. Caminhar com o bebê
8. Amamentar
9. Dar ao bebê algo para sugar
10. Colocar o bebê num balanço
Os 5 métodos para acalmar um bebê até 3 meses de idade são extremamente eficazes SOMENTE quando executados corretamente. Sem a técnica correta e o vigor necessário, não adiantam em nada.
1. Swaddling (embrulhar o bebê apertadinho) A pele é o maior órgão do corpo humano e o toque é o mais calmante dos cinco sentidos. Embrulhadinho, o bebê recebe um carinho suave. Bebês alimentados mas nunca tocados freqüentemente adoecem e morrem. Estar embrulhadinho não é tão bom quanto estar no colo da mãe, mas é um ótimo substituto para quando a mãe não está por perto. Bebês podem ser embrulhados assim que nascem. Apertadinhos, de forma que não mexam os braços. Eles se sentem confortáveis, "de volta ao útero". Bebês mais agitados precisam mais de ser embrulhados, outros são tão calmos que não precisam. Se o bebê tem dificuldade para pegar no sono, pode ser embrulhado apertadinho, não é seguro colocar um bebê para dormir com um cueiro solto. Não permita que o cueiro encoste no rosto do bebê. Se estiver encostando, o bebê vai virar o rosto procurando o peito, ao invés de relaxar. Todos os bebês precisam de tempo para espreguiçar, tomar banho, ganhar uma massagem. 12-20 horas por dia embrulhadinho não é muito para um bebê que passava 24 horas por dia apertadinho no útero. Depois de 1 ou 2 meses, você pode reduzir o tempo, principalmente com bebês tranqüilos e calmos
2. Side/Stomach (posição de lado) "Quanto mais nervoso seu bebê estiver, pior ele fica quando colocado sobre as costas. Antes de nascer, seu bebê nunca ficou deitado de costas. Ele passava a maior parte do tempo na posição fetal: cabeça para baixo, coluna encolhida, joelhos contra a barriga. Até adultos, quando em perigo, inconscientemente escolhem esta posição. Segurar o bebê de lado ou com a barriga tocando os braços do adulto ajuda a acalmá-lo (a cabeça fica na mão do adulto, o bumbum encostado na dobra do cotovelo do adulto, com braços e pernas livres, pendurados). Carregar o bebê num sling, com a coluna curvada, encolhidinho e virado de lado, tem o mesmo efeito. Em muitas culturas os bebês passam 24 horas por dia pendurados às mães (em algumas dessas culturas não há sequer uma palavra para designar "cólica do recém-nascido). Atualmente especialistas são unânimes em dizer que bebês NÃO DEVEM SER POSTOS PARA DORMIR DE BRUÇOS, pelo risco de morte súbita. O bebê não sente falta de ficar de cabeça para baixo, como no útero, porque na verdade o útero é cheio de fluido e o bebê flutua, como se não tivesse peso algum. Do lado de fora, sem poder flutuar, virado de cabeça para baixo, a pressão do sangue na cabeça é desconfortável."
3. Shhhh Shhhh - O som favorito do bebê "O som "shhh shhh" é parte de quem somos, tanto que até adultos acham o som das ondas do mar relaxante. Para bebês novinhos, "shhh" é o som do silêncio. Ele estava acostumado a ouvir tal som 24 horas por dia, tão alto quanto um aspirador de pó. Imagine o choque de um bebê acostumado a tal som chegando a um mundo onde as pessoas cochicham e caminham na ponta dos pés, tentando fazer silêncio ! Coloque sua boca 10-20 cm de distância dos ouvidos do bebê e faça "shhh", "shhh". Aumente o volume do "shh" até ficar tão alto quanto o choro do bebê. Pode parecer rude tentar "calar" um bebê choroso fazendo "shh", mas para o bebê, é o som do que lhe é familiar. Na primeira vez fazendo "shhh", seu bebê deve calar pós uns 2 minutos. Com a prática, você será capaz de acalmar o bebê em poucos segundos. É ótimo ensinar isso aos irmãos mais velhos, que adorarão poder ajudar e acalmar o bebê. Para substituir o "shhh", pode-se ligar: - secador de cabelos ou aspirador de pó - som de ventilador ou exaustor - som de água corrente - um CD com som de ondas do mar - um brinquedo que tenha sons de batimentos cardíacos - rádio fora de estação ou babá eletrônica fora de sintonia - secadora de roupas ligada com uma bola de tênis dentro - máquina de lavar louças O barulho do carro ligado também acalma a criança.
4. Swinging - Balançar "A vida era tão rica no útero. Rica em sons e barulhos. Mas a maior parte era movimento. Movimento contínuo. Quando a mãe senta, levanta, caminha e vira o corpo - movimento, movimento, movimento."
(Frederick Leboyer, Loving Hands) Quando pensamos nos 5 sentidos - visão, audição, tato, paladar e olfato - geralmente esquecemos o sexto sentido. Não é intuição, mas a sensação de movimento no espaço. Movimento rítmico ou balanço é uma forma poderosa de acalmar bebês (e adultos). Quem não se lembra de adormecer quase de forma hipnótica como movimento de uma rede ou de um trem ? Por que tais movimentos trazem um relaxamento tão profundo ? Porque o balanço imita o movimento que o bebê sentia no útero materno e ativa as sensações de "movimento" dentro dos ouvidos, que por sua vez ativam o reflexo de acalmar.
Como balançar ?
1. Carregando o bebê num "sling" ou canguru;
2. Dançando (movimentos de cima para baixo);
3. Colocando o bebê num balanço;
4. Dando tapinhas rítmicos no bumbum ou nas costas;
5. Colocando o bebê na rede;
6. Balançando numa cadeira de balanço;
7. Passeando de carro;
8. Colocando o bebê em cadeirinhas vibratórias (próprias para isso);
9. Sentando com o bebê numa bola inflável de ginástica e balançando de cima para baixo com ele no colo;
10. Caminhando bem rapidamente com o bebê no colo. A diferença entre balançar e sacudir "O ato de sacudir podendo causar a síndrome do bebê sacudido (shaken baby syndrome) é tão violento que pessoas observando a situação podem reconhecer como perigoso e capaz de matar a criança" (Academia Americana de Pediatria, Julho 2001) Quando balançar o bebê, seus movimentos devem rápidos mas curtos. A cabeça do bebê não fica sacudindo freneticamente. A cabeça move no máximo 2-5 cm de um lado para o outro. A cabeça está sempre alinhada com o corpo e não há perigo de o corpo mover-se numa direção e cabeça abruptamente ir na direção oposta.
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"As dificuldades devem ser usadas para superar obstáculos e vencer, não para desencorajar. O espiríto humano cresce mais forte no conflito".Willilam Channing

"O plano que não tem lugar para mudanças é um plano ruim"Syrus

"Não confunda jamais conhecimento com sabedoria. Um o ajuda a ganhar a vida; o outro a construir uma vida."Sandra Carey

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"Por educação espiritual entendo a educação do coração. O desenvolvimento apropriado e completo da mente dá-se, portanto, só quando caminham no mesmo ritmo a educação das faculdades físicas e a educação das faculdades espirituais da criança. Elas constituem um todo indivisível. Segundo esta teoria, portanto, é erro grosseiro supor que podem ser desenvolvidas separadamente uma das outras." Mahatma Gandhi

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MULHER

À você mulher Bem aventurada a mulher que cuida do próprio perfil interior e exterior, porque a harmonia da pessoa faz mais bela a convivência humana. Bem aventurada a mulher que, ao lado do homem, exercita a própria insubstituível responsabilidade na família, na sociedade, na história e no universo inteiro. Bem aventurada a mulher chamada a transmitir e a guardar a vida de maneira humilde e grande. Bem aventurada quando nela e ao redor dela acolhe faz crescer e protege a vida. Bem aventurada a mulher que põe a inteligência, a sensibilidade e a cultura a serviço dela, onde ela venha a ser diminuída ou deturpada. Bem aventurada a mulher que se empenha em promover um mundo mais justo e mais humano. Bem aventurada a mulher que, em seu caminho, encontra Cristo: escuta-O, acolhe-O, segue-O, como tantas mulheres do evangelho, e se deixa iluminar por Ele na opção de vida. Bem aventurada a mulher que, dia após dia, com pequenos gestos, com palavras e atenções que nascem do coração, traça sendas de esperança para a humanidade. Autor: (Desconhecido)

UMA VITÓRIA!

15/12/2009 Câmara aprova a regulamentação da profissão de psicopedagogia A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou há pouco o Projeto de Lei 3512/08, da deputada Raquel Teixeira (PSDB-GO), que regulamenta a atividade de psicopedagogia. Aprovada em caráter conclusivo, a proposta seguirá para análise do Senado. O relator, deputado Mauricio Quintella Lessa (PR-AL), advertiu que não é possível ao Legislativo ter iniciativa para criar o conselho da classe, como apontou a Comissão de Trabalho, de Administração e de Serviço Público. Ele votou pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa da proposta. Agência Câmara