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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Sobreviventes do Sucesso

Digo a mim mesmo: Sobreviver do próprio sucesso é o princípio da realização. Sobreviver do fracasso é condenar-se a infelicidade.

Mês passado minha esposa Rosilene teve um pequeno acidente de trabalho oportunizando a mim interessante observação. Ela se feriu com um estilete, tendo logrado profundo corte na região superior da mão esquerda, localizado entre o indicador e o polegar. Ficamos os dois internados! Ela como paciente e eu como acompanhante.!

No tempo ocioso, enquanto aguardávamos eventual ordem de cirurgia pelos indecisos residentes de plantão, ela dormia ao soro e eu conversava com outros acidentados e acompanhantes naquela ala do Hospital de Base de Brasília-DF. As lamúrias e lamentações eram abundantes, todas justificáveis e de doer o coração! Certamente, a emergência de um hospital público não é o tipo de ambiente mais adequado e de clima propício para se contar vitórias, exceto quando se consegue atendimento ou alta, depois de sanado o problema, é claro! Rose agora passa bem, obrigado!

A observação interessante que fiz foi no sentido de haver pouca diferença entre o discurso das pessoas internadas das pessoas que encontramos nas salas de aula, nas equipes de trabalho, nas filas de banco, ou nos encontros casuais. Constantemente, percebe-se alguém internado na própria vida, reclamando da má sorte, de outro alguém, de algo que aconteceu ou deixou de acontecer. é a insegurança que gera o medo; que alimenta o desespero e faz jorrar a reclamação como uma espécie de grito de socorro. Uns apropriados, outros bem artificiais.

Inúmeras são as pessoas que no dia a dia falam de seus revezes, da falta de sorte, do tanto que foram enganadas e do quanto são vítimas das pessoas e das circunstâncias, às vezes até da própria existência, tal qual o profeta Jeremias ou mesmo Jó, famosos personagens bíblicos. Eu também, de temperamento predominantemente melancólico, fui um destes, talvez o pior dos reclamões. Pouquíssimas são aquelas pessoas que, quando podem, contam suas glórias, suas vitórias e compartilham amorosamente aquilo que deu certo de verdade, tal qual fizeram o Rei Salomão e o Rei Davi, talvez por isto tornaram-se reis e escreveram o livro dos Salmos, ao invés de o livro das Lamentações!
Mês passado minha esposa Rosilene teve um pequeno acidente de trabalho oportunizando a mim interessante observação. Ela se feriu com um estilete, tendo logrado profundo corte na região superior da mão esquerda, localizado entre o indicador e o polegar. Ficamos os dois internados! Ela como paciente e eu como acompanhante.


Contemporaneamente, não lembro uma só entrevista de Ayrton Senna, Bill Gates ou Madre Tereza reclamando de algo ou de alguém. Eles sempre compartilharam e Bill Gates ainda compartilha suas conquistas, seus sucessos e principalmente seus sonhos, com evidente humildade, sem qualquer pretensão aparente ou necessidade narcisística de autobajulação!

A falsa reclamação ou a autobajulação não é só questão de baixa auto-estima não, vai bem além do sentir-se mal consigo mesmo, tem a ver com a cultura da sorte e do azar. Mais intimamente, as lamúrias sem fim e o narcisismo estão relacionados com as carências pessoais, fruto das perdas naturais ou forçadas, mas certamente mal elaboradas.

O ditado “quem não chora não mama” é bastante conhecido e quantas não foram as pessoas que aprenderam tirar proveito do próprio infortúnio? Foram ensinadas a reclamar, reclamar, reclamar para ver se conseguem algum leitinho morno. E sempre aparece! Há sempre uma alma bondosa e um coração generoso disposto a oferecer afago, colo ou empréstimo! Quantas coisas: descontos, beijinhos, brindes, aumento salarial e até perdão se recebe com um bem fundamentado Chororô!

A psicanálise conhece bem a dinâmica do ganho secundário, ou seja, a pessoa relata seus percalços como se estivesse sofrendo profundamente, e por mais que haja realmente presente, em alguma intensidade, o sofrimento e a desvantagem, a lamentação é a maneira explícita e eficaz para saciar eventuais carências veladas. No setting analítico, a choradeira pode ser vista como catarse e, neste formato, torna-se muito mais produtiva para a pessoa.

Contudo, quem já não aproveitou de uma gripezinha para tirar o dia de folga, ou do estresse para justificar eventual grosseria? Muitos adultos sofrem dores andarilhas sem causa aparente e crianças somatizam suas carências parentais em forma de febre alta ou diarréia.

A atenção primária de saúde relata que, em média, 75% das queixas registradas nos ambulatórios médicos são de origem emocional e não de ordem física como se apresentam. Muitas são as pessoas que querem ser cuidadas sem serem libertas de seus males. A maioria, de uma forma ou de outra, se beneficiam de suas queixas, de seus dengos, superlativizando os pequenos tropeços como se fossem quedas fenomenais, por isto ficam dependentes deles.

Isto não é motivo de vergonha, não é crime, muito menos pecado. É apenas um comportamento aprendido; um jeito infantil de se conseguir o esperado. Com o tempo acaba virando um vício socialmente nocivo e mal visto. Entretanto, a manipulação é uma estratégia que funciona bem! É também uma questão de temperamento que altera a perspectiva do sujeito: Para o melancólico, geralmente, um copo com água pela metade pode estar meio vazio, mas para o sanguíneo o mesmo copo pode estar meio cheio.

Em Direito estuda-se uma disciplina chamada "vitimologia", cujo princípio teórico alega que a vítima é, em algum momento, a própria culpada do infortúnio que reclama. Quando isto é evidenciado no elucidar dos fatos, o juiz atenua a pena do réu, dividindo a culpa com a autora do processo. No fundo no fundo, toda vítima é também o carrasco de si mesma.

Enfim, mudar a perspectiva sobre os acontecimentos, sair do papel de vítima e deslocar o foco de atenção para aprender experimentando novas formas mais maduras de se conseguir aquilo que precisa é um desafio fantástico e bem acessível a todos que tentam manter-se a salvo de si mesmos (tema do próximo texto!).

Seja por manipulação, por imaturidade, por traços da personalidade ou por mera conveniência, o certo é que quando se aprende a sobreviver do fracasso, o sucesso não encontra lugar. Sobreviver tirando proveito daquilo que não deu certo é preparar-se para a futura miséria, mesmo que no presente a pessoa sinta-se no controle da situação e com o poder nas mãos ao conseguir o que se quer.

Assim pensam os sobreviventes do fracasso: Nada pode dar certo, pois se tudo está bem e prosperando, como receber ajuda de alguém, não é mesmo? Recusam as melhorias para não abrir mão da esmola. Nada de bom se permitem contar, pois a compaixão alheia é fonte inesgotável de benefícios.

Em contraponto, dinheiro chama dinheiro e felicidade chama mais felicidade, já dizia minha avó Maria! Contar as glórias e falar das conquistas com certa humildade não dá azar e nem atrai a inveja alheia, antes conquista admiração e respeito, preparando a pessoa para ser um sobrevivente do sucesso! E o sucesso é ser feliz, alegrando-se com a felicidade própria e também com a felicidade do outro.

Portanto, sorrir sempre, falar dos sonhos e focar aquilo que deu certo na vida são hábitos saudáveis e ousados das pessoas mais prósperas. Quem assim procede torna-se verdadeiro e genuíno sobrevivente do sucesso, atraindo outros sobreviventes de acontecimentos felizes e, invariavelmente, assimilam a prosperidade do dia a dia e vivem o próprio sucesso, por menor que pareça e por mais simples que este se apresente!

Aproveite o dia e continue celebrando a vida ao compartilhar seus sucessos, pois acredito que você é também um(a) sobrevivente do sucesso!

Abraços fraternos,

Prof. Chafic

Psicanalista e Psicopedagogo

segunda-feira, 24 de agosto de 2009


PODEMOS DIZER QUE A DISPEDAGOGIA
ESTÁ PRESENTE EM NOSSAS ESCOLAS?

Reflita sobre isso e comente

As dispedagogias podem acontecer por vários fatores, interferindo significativamente no processo de aprendizagem de nossas crianças:

1-Descompromisso do professor com o ensino-aprendizagem

2-Falhas metodológicas

3-Sobrecarga de tarefas escolares, que estão além da capacidade real da criança

4-Inadequação da idade/maturidade da criança frente a serie que cursa.

A questão metodológica é seríssima: e no jogo de empurra/empurra, de quem é a responsabilidade (do professor que não sabe utilizar adequadamente as estratégias ou da maneira como a criança é promovida, sem conteúdo necessário, por descaso do responsável pela serie anterior, e assim, numa cadeia sem fim, passa de serie em serie sem nada aprender, rotulando-a de "problemática"?).

Muitos têm relatado como conseguem ensinar apesar da metodologia, da sala de aula sem recurso, ou das crianças com dificuldade que recebem em suas turmas. Isso é ser educador! É o amor á Educação!

Muitas crianças são rotuladas pelos professores como portadoras de déficit de atenção, hiperativas, disléxicas. Rotulam sem terem conhecimento.
Juliane Feldman

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

MEC rejeita texto que obriga a pôr deficiente em escola comum

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ANDRÉ ZAHAR
da Folha de S.Paulo

O ministro da Educação, Fernando Haddad, devolveu ao CNE (Conselho Nacional de Educação), para revisão, o parecer que recomenda a obrigatoriedade da matrícula de alunos com deficiência em escolas comuns. O MEC (Ministério da Educação) defende um prazo maior para implementar a medida e discute o destino das escolas especiais que atendem esse público atualmente.

O CNE havia enviado para homologação o documento que estabelecia a "obrigatoriedade da matrícula dos alunos, público-alvo da Educação Especial, na escola comum do ensino regular" e deixava como "função complementar ou suplementar" o atendimento educacional especializado.

O projeto de resolução do CNE, que endossa a posição da Secretaria de Educação Especial, foi devolvido pelo MEC, que pediu a revisão do texto.

De acordo com a assessoria do ministério, Haddad considerou que a obrigatoriedade contraria a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), que estabelece que a educação especial deve ser oferecida "preferencialmente na rede regular de ensino".

A polêmica gira ainda em torno dos limites da inclusão, do despreparo de escolas e professores em receber os 320 mil alunos das escolas especiais e da distribuição dos recursos do Fundeb. A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados havia pedido ao MEC que não homologasse o parecer.

A resolução, se implementada, entraria em vigor já a partir de 2010. O MEC afirma que é preciso um prazo maior para adaptar a rede. Hoje 376 mil alunos portadores de alguma deficiência estudam em escolas comuns.

A secretária-executiva da Federação Nacional das Apaes, Sandra Marinho, apoiou a decisão do MEC em relação a obrigatoriedade. "Defendemos a inclusão, mas para que isto aconteça não é necessário exterminar a escola especial. Ela sempre será necessária para uma parcela da população com uma deficiência mais comprometida, que tem uma adaptação pouco provável nas escolas comuns", afirmou.

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A presidente da FBASD (Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down), Cláudia Grabois, discorda do ministro. A entidade tem um abaixo-assinado pedindo a homologação imediata da resolução do CNE. O manifesto reúne mais de 120 associações e 500 pessoas físicas.

"Pela lei, toda criança com deficiência tem direito a estudar na classe comum da escola regular. O apoio [da escola especial] deve ser oferecido no contraturno. Temos que aguardar para ver se terá uma nova resolução, esperamos que [o novo texto] não modifique o conteúdo. A escola vai se preparar a partir do momento que tiver o aluno, se não tiver, jamais estará preparada", diz Cláudia.

SOCIOPSICOMOTRICIDADE RAMAIN-THIERS

Avaliação
O Programa de Avaliação Ramain-Thiers resulta da experimentação e aplicação do Método Ramain-Thiers no trabalho psicoterapêutico grupal e individual. Serve para a avaliação diagnóstica de crianças a partir de seis anos de idade e de adolescentes. Como instrumento de avaliação diagnóstica, segue os princípios básicos da Sociopsicomotricidade. As atividades propostas no Programa de Avaliação envolvem, em uma seqüência estabelecida, orientações para desenvolvimento e análise da entrevista inicial, orientação e material para uma sessão de "hora livre", programa de uma sessão de Trabalho Corporal e determinadas atividades de Psicomotricidade Diferenciada compostas por Cópia, Recorte, Entrelaçamento e Memória. O caráter projetivo do Método Ramain-Thiers é a principal fonte de sustentação, funcionalidade e eficácia do Programa de Avaliação enquanto instrumento diagnóstico.

São ao todo seis itens que compõem o material do Programa de Avaliação:
1 - Caderno de Aplicação;
2 - Caixa Ramain-Thiers para crianças, contendo os materiais básicos utilizados pelo Método e padronizados para o uso na sessão de "hora livre" e uma família de bonecos feitos em arame;
3 - Pasta Ramain-Thiers para adolescentes, contendo os materiais básicos utilizados pelo Método e padronizados para o uso na sessão de "hora livre" e uma "Apostila de Assuntos Interessantes";
4 - Seis desenhos-modelo utilizados na atividade de Cópiaa) para crianças: o carro, o sol e a lua, o aquário (AV.CR.01, 02 e 03);
b) para adolescentes: o sapo, o cachorro e o totem (AV.AD. 01, 02 e 03)

5 - Memória
a) para crianças: um jogo contendo 12 pares de peças com desenhos coloridos;
b) para adolescentes : 1 desenho-mandala e um jogo com peças para montagem do desenho-mandala;

6 - Um conjunto de linhas coloridas para a atividade de Entrelaçamento.
O objetivo do Programa de Avaliação é levar o socioterapeuta à compreensão da estrutura psíquica do sujeito através da análise dos elementos psicodinâmicos que nele são observados: a personalidade, a adaptabilidade, a integração, a imagem corporal, as estruturas do Id, Ego e Superego e, as organizações psicopatológicas. É um material que deve ser utilizado como um referencial para a construção do Perfil Sociopsicomotor do sujeito, considerando seus aspectos emocionais, corporais e sociais.
O Perfil Sociopsicomotor resulta dos entrelaçamento dos aspectos observados em cada uma das atividades desenvolvidas no decorrer da aplicação do Programa: a recorrência de determinadas atitudes; a negligência em relação a algum tipo específico de material ou de atividade, os diferentes sentimentos que experimenta frente a determinadas atividades, reações inesperadas. A análise destes aspectos leva, por sua vez, à percepção de quais são os componentes ativos das dificuldades apresentadas, bem como a observação das condições grafo-perceptivo-motoras do sujeito.

Aplicações
A Sociopsicomotricidade Ramain-Thiers é também utilizada na área de assistência social. O projeto "Assistência Global", desenvolvido pelo Núcleo Ramain-Thiers de São Paulo, promove o atendimento gratuito a estudantes de 1o. e 2o. graus da rede pública de ensino. A triagem é feita pelas coordenadoras do Núcleo Ramain-Thiers na escola, juntamente com os professores e orientadores educacionais. São aceitos para atendimento casos cujo comprometimento emocional se evidencia no comportamento ou aproveitamento escolar deficiente. O objetivo do trabalho é promover maior capacidade de socialização e desenvolvimento das potencialidades do sujeito através do contato com seus próprios limites e dificuldades, promovido pela ação terapêutica do Método. Este projeto está em funcionamento desde 1995 e vem alcançando resultados altamente satisfatórios, demonstrando a eficácia da utilização da Sociopsicomotricidade Ramain-Thiers nesta população.
Outro projeto, voltado à assistências de crianças carentes em regime de internato e semi-internato, foi desenvolvido pela Dra. Sonia Grubits na cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul e adotado temporariamente pela Promosul - Secretaria da Criança. O trabalho iniciou-se em 1993 e se desenvolveu em três instituições, nas quais o atendimento foi feito a crianças cuja faixa etária se situava entre os seis e nove anos de idade. O objetivo do trabalho é o de verificar as possibilidades de desenvolvimento e reconstrução da identidade infantil através da grupoterapia. Os resultados demonstraram progressos no desenvolvimento intelectual, motor, cognitivo e evidente crescimento emocional das crianças atendidas.

Método Ramain-Thiers
A Sociopsicomotricidade Ramain-Thiers é uma técnica psicoterapêutica grupal que utiliza a psicomotricidade como instrumento para a mobilização psíquica e afetiva do sujeito e do grupo em terapia, promovendo o desencadeamento e a emergência de conteúdos psíquicos inconscientes, cuja leitura e compreensão é feita pelo socioterapeuta à luz da psicanálise. Além da teoria psicanalítica, fazem parte da estrutura teórica do Método, a psicologia social, a sociologia e a antropologia, no que diz respeito à compreensão dos fenômenos grupais. A teoria que fundamenta o Método estende-se ao estudo do movimento e percepção corporal, entendidos como parte integrante do psiquismo, ou seja, como uma extensão concreta dos conteúdos psíquicos simbólicos. Dentro desta visão, o movimento se transforma em um ato psicomotor que pode ser lido, pontuado e interpretado, pois tal qual a palavra, contém em si representações psíquicas inconscientes.
Assim, a dinâmica terapêutica grupal Ramain-Thiers estrutura-se a partir da compreensão do ser humano como um todo complexo, composto pelo psiquismo, pela ação e pelas relações sociais que estabelece. O objetivo da Sociopsicomotricidade, segundo Thiers, é promover a capacidade de atenção interiorizada, desenvolver o potencial criativo e propiciar a busca de autonomia, como elementos básicos para alcançar uma mudança de atitude.
Dentro da esfera psicoterapêutica, a Sociopsicomotricidade visa atender grupos formados por crianças, adolescentes ou adultos. Em Ramain-Thiers trabalha-se com grupos heterogêneos quanto ao tipo de comprometimento apresentado pelos componentes do grupo terapêutico. O atendimento psicoterapêutico grupal Ramain-Thiers tem se mostrado eficaz no trabalho com deficiências na área da aprendizagem, patologias da fala, distúrbios de comportamento ou desequilíbrios emocionais. Deste modo, especificamente dentro da área da educação, a Sociopsicomotricidade Ramain-Thiers pode ser utilizada como um instrumento facilitador para a compreensão dos diferentes comprometimentos apresentados por estudantes nas salas de aula ou no processo de um atendimento clínico psicopedagógico, bem como no desenvolvimento de propostas de dinâmica de grupo que visem a integração e sensibilização de grupos de pais ou professores.
A sessão psicoterapêutica Ramain-Thiers estrutura-se no entrelaçamento de três tipos de atividades:
1) a de Trabalho Corporal;
2) a de atividades de expressão motora fina, denominada Psicomotricidade Diferenciada
3) a de Verbalização.

Trabalho Corporal
O principal objetivo do Trabalho Corporal é desenvolver a capacidade de atenção interiorizada (expressão utilizada por Simone Ramain). As atividades corporais propostas favorecem a formação do esquema e imagem corporal, facilitam a inter-relação do sujeito no grupo, liberam recalques corporais, despertam e refinam a sensibilidade, fortalecendo a estrutura egóica do sujeito através da ação consciente - o ato psicomotor - que realiza.
Materiais como bolas de diferentes tipos, cores e tamanhos, sacos de areia, tecidos e fitas, bambolês, elásticos e cordas, esponjas e bastões de madeiras são utilizados como instrumentos mediadores entre o sujeito e seu corpo ou, entre um sujeito e outro. O manuseio destes diferentes tipos de materiais possibilita a percepção de diferentes níveis de tônus muscular, de diferentes sensações de peso em diferentes partes do corpo, de apoio ao solo, de equilíbrio e a mobilização dissociada de segmentos corporais, promovendo maior consciência do eu-corporal no espaço.
Em Ramain-Thiers os aspectos emocionais são considerados fatores determinantes da qualidade das relações estabelecidas entre o corpo e o ato psicomotor, sendo consideradas, portanto, determinantes do significado da ação. De modo geral, no Trabalho Corporal Ramain-Thiers busca-se a revivescência de situações primitivas experimentadas no contato corpo-a-corpo com a mãe, em um estágio do desenvolvimento psicomotor anterior ao verbal. As propostas de Trabalho Corporal são consideradas experiências facilitadoras para a recomposição de lacunas psíquicas promovidas por falhas ambientais, decorrentes de faltas vivenciadas na relação entre mãe-bebê.

Diferenciada
As atividades de Psicomotricidade Diferenciada encontram-se detalhadas no material denominado Orientador Terapêutico Thiers. Há um Orientador Terapêutico Thiers para cada tipo de grupo aos quais o trabalho alcança: para crianças (OR.CR.), para adolescentes (OR.AD.) e para adultos (OR.E.). Cada Orientador Terapêutico Thiers é composto por uma série de conjuntos - agrupamentos de tipos de propostas de atividades a serem executadas. Em sua grande maioria, os materiais que compõem cada conjunto são elaborados manualmente pelo socioterapeuta.
As atividades apresentadas nos Orientadores Terapêuticos Thiers são várias e envolvem dobraduras, cópias, trabalhos com arame, quebra-cabeças, texturas e recortes, atividades artísticas, representação de símbolos, entre outras. Ao mesmo tempo em que a execução da atividade desencadeia a projeção dos conteúdos emocionais do sujeito em seu próprio ato psicomotor, trabalha-se também com a percepção visual e tátil, com a memória, a atenção, a capacidade de discriminação de elementos e o controle motor. Nas atividades que requerem o uso do lápis, a borracha não é utilizada. Utilizam-se lápis de cores diferentes. Quando um erro é notado, do lápis grafite preto inicialmente utilizado, passa-se para o lápis vermelho, do vermelho passa-se para o lápis azul e, do azul para o verde. O erro é marcado para não ser esquecido, não ser dissimulado. É a descoberta de que, trocando as cores dos lápis, pode-se recomeçar e encontrar novos caminhos, novas saídas.
As instruções de orientação para execução das propostas de atividades de Psicomotricidade Diferenciada são, geralmente, pronunciadas somente uma vez para o grupo. Quando há a necessidade de se repetir a instrução, isto é feito juntamente com o grupo, em uma tentativa de resgate ou reconstrução da mesma através do grupo. A instrução dada, em Ramain-Thiers, é a Lei. Ela não deve ser transgredida e tampouco dissimulada pois representa simbolicamente a entrada do sujeito na cultura, na sociedade, como um desdobramento da "proibição ao incesto", apresentada pela psicanálise.
As atividades propostas nos Orientadores Terapêuticos Thiers mobilizam e correlacionam-se a determinados aspectos do desenvolvimento emocional do ser humano. As correlações existentes entre o ato psicomotor e os conteúdos psíquico-afetivos surgem a partir da verbalização do sujeito em relação ao que vivenciou e produziu. É através do modo como o sujeito realiza a atividade proposta que o socioterapeuta pode analisar e perceber este tipo de correlação. Observam-se alterações feitas durante a execução da atividade proposta, como por exemplo inversões, ampliações ou diminuições feitas a partir do desenho-modelo apresentado; uma execução parcial ou fragmentada; se a atividade é feita e refeita várias vezes e, principalmente, se houve a possibilidade de efetuar a troca das cores dos lápis ou utilizar o durex como elemento reparador nas atividades que envolvem o recorte. O modo como o sujeito manuseia o material também é fundamental: se é com facilidade ou com rudeza; se o transforma em algo completamente diferente daquilo que foi solicitado ou não; qual o tipo de material que escolhe para trabalhar; se há recusa em trabalhar com determinado tipo de material, ou ainda, se o material é destruído.
A leitura psicoterapêutica feita pelo socioterapeuta com base nas verbalizações dos componentes do grupo ou a partir da observação do modo de execução da atividade, pode alcançar três formas:

1) a vertical, feita a cada componente do grupo, especificamente,
2) a horizontal, que parte da percepção do movimento psíquico grupal,
3) a transversal, feita quando situações da realidade atravessam as verbalizações feitas pelos componentes do grupo terapêutico.

Os materiais que caracterizam o Método são:
1) o tipo de papel utilizado (quadriculado, pontilhado e triangulado);
2) pranchas de madeira perfuradas, pranchas com pregos eqüidistantes, pranchas de feltro, pranchas de cartolina e isopor;
3) prancha vasada para tear manual;
4) os materiais elaborados a partir dos Orientadores Terapêuticos Thiers
5) o lápis grafite preto, os lápis vermelho, azul e verde.

Além destes, vários tipos de materiais são utilizados na execução das atividades de Psicomotricidade Diferenciada. Utiliza-se muito material plástico: papéis de diferentes tipos, cores e tamanhos (papel espelho, laminado, camurça, celofane, crepon, cartolina, seda, craft etc), tinta guache, tinta plástica, cola colorida, cola simples, tesoura, pincéis, lápis de cor, giz de cera, caneta hidrocor, argila, lantejoulas, tecidos. Sucatas também são muito utilizadas.

Verbalização
A Verbalização é o momento da sessão no qual o grupo, através de cada um de seus componentes, fala livremente a respeito do que vivenciou e executou. A postura de continência por parte do socioterapeuta, bem como a qualidade de sua "escuta terapêutica" são fundamentais para o bom desenvolvimento do grupo dentro do processo psicoterapêutico.

Informação e Bibliografia
NÚCLEO RAMAIN-THIERS DE SÃO PAULO
Coordenação: Ana Lúcia Mandacarú Lobo
Psicóloga, Terapeuta dos grupos de formação em Sociopsicomotricidade, Socioterapeuta Ramain-Thiers, Mestranda do Depto. de História Social da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.
Assistente de Coordenação: Beatriz Pinheiro Machado Mazzolini
Psicóloga, Psicopedagoga, Socioterapeuta Ramain-Thiers, Mestranda do Depto. de Psicologia Escolar do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

A psicomotricidade como pré requisito ao processo de alfabetização.






Psicomotricidade é uma prática pedagógica que objetiva colaborar para o desenvolvimento global da criança no processo de ensino-aprendizagem, proporcionando os aspectos físicos, mental, e sócio-cultural, visando coerência com a realidade dos educandos. É a capacidade de coordenar os movimentos pressupondo o exercício de múltiplas funções psicológicas, motoras, de memorização, atenção, observação, raciocínio, discriminação, etc. O entendimento dos processos relacionados à motricidade é de suma importância para o planejamento pedagógico e psicopedagógico, centrado no desenvolvimento do aprendiz. Várias crianças tem apresentado deficit de aprendizagem devido á ausência de trabalhos focando certas habilidades necessárias a este avanço. Neste caso é necessário o apoio de um Psicopedagogo, que fará o diagnóstico e certamente, indicará a melhor maneira de se trabalhar com estas crianças. Todavia, este quadro pode ser evitado, se as Instituições responsáveis pela Educação Infantil adotarem o "brincar" como recurso necessário e diário em seus planejamentos. A criança que anda sobre uma linha no chão; pula pneus, corda, amarelinha; rasteja; corre; engatinha; encontra objetos escondidos; percebe diferenças entre o cenário anterior e o atual; participa de atividades de musicalização; canta; dança; brinca de roda, de cabra cega, de passar anel, de baliza, de pique-pega, de pique-esconde, de pique-cola, de macaco disse, de Maria viola, etc... dificilmente apresentará dificuldades no processo de alfabetização. Os tradicionais rabinhos de porco e pontilhados dão lugar ao brincar com função pedagógica, andar sobre o rabinho de porco, desenhar no chão e observar seu desenho e os desenhos dos colegas. Ainda, adquirir ritmo através da musicalização, esquerda / direita, em cima / em baixo, fino / grosso, alto / baixo, grande / pequeno e tantas outra habilidades que possibilitam um rápido entendimento do processo de escrita e da leitura. Movimentos de pinça (pegar objetos com a ponta dos dedos), soprar canudinhos (bolinha de sabão), confeccionar pipas e brinquedos, rasgar e embolar papéis, reconhecimento de partes do seu corpo (macaco disse), favorecem o pegar no lápis e nos demais objetos escolares, estimulam o traçado das letras e a observação das diferenças entre b e d, por exemplo. As trocas de V por F, D por T, podem ser evitadas desenvolvendo atividades que estimulem a percepção auditiva das crianças. Essas atividades possibilitam também a socialização dos educandos, respeito à sua vez, e às regras das atividades, disciplina e cooperação. A criança que tem o previlégio de fazer parte de uma Educação Infantil que enfatize as brincadeiras em seus planejamentos, certamente não encontrará dificuldades no processo de alfabetização, pois aprendeu de forma concreta, aquilo que no tempo certo irá colocar no papel. Em controvérsia, quando esta fase não é trabalhada, os danos se estenderão por boa parte - ou toda - a vida escolar da criança. A alfabetização pode e deve ser trabalhada na Educação Infantil, desde que isto aconteça de forma lúdica respeitando a idade e o tempo da criança.
Autora: Angela Adriana de Almeida Lima

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Psicomotricidade e o exame motor na criança.





Profª Dra Cleomar Landim de Oliveira**

A maioria das crianças nos é encaminhada porque, em certas circunstâncias de sua vida, elas se encontram frente a fracassos psicomotores diversos, da disgrafia, até a gagueira passando por todas as espécies de inibições, as inépcias possíveis, globais ou específicas, seja em casa ou na escola (em classe), e em público.

Estas crianças se sentem inferiorizadas constante ou ocasionalmente e sentem-se, por isso bloqueadas. Inversamente, nós nos encontramos frente a crianças inibidas com poucos transtornos motores, mas que retraídos e que, com meios por vezes intactos, comporta-se como dispráxicos chegando a reações catastróficas. é claro que sua reeducação será diferente da que se dispensará aos atrasados motores e é a razão pela qual nós nos preocupamos, em nosso exame, com o controle motor e emocional. O mais freqüente é conseqüentemente, reações emocionais associadas.

O fracasso possui múltiplas causas, dificuldade puramente motora, reações de ordem emocional, intrinsecamente destes dois fatores, falta de atenção, falta de espírito de competição, oposição. Há um esboço de vitória que não pode ser mantido por causa de um cansaço rápido, ou, ao contrário, houve, de início um fracasso que se transformou em vitória logo que as reações emotivas, a inibição ou a impulsividade poderão ser superadas?

Nós não podemos nos satisfazer com provas laterais, pois, queremos julgar acima de tudo:
- como o sujeito se engaja no ato;
- que repercussões tal ato apresenta em seu psiquismo;
- como suas realizações motoras se modificam ou se comprometem por sua afetividade ou emotividade, para que se possam tirar conclusões que girão nossa reeducação.

Nossa finalidade não sendo de estabelecer, como se pode fazer com os testes de Ozeretzki, por exemplo, uma idade motora que comparamos em seguida com a idade real, nossas provas se encontram simplificadas; elas necessitam de pouco material e pouco espaço, ainda que sua interpretação exija uma experiência confirmada.

*Texto extraído do artigo de mesmo título, cuja autoria é da Profª Dra Cleomar Landim de Oliveira.

**Graduada em Pedagogia pela Universidade Santa úrsula (1976), graduada em Psicologia pela Universidade de Fortaleza (1994) e mestrado em Educação Especial pela Universidade Estadual do Ceará (2003) e mestrado em Psicomotricidade (Paris - ISRP - OIPR) em processo de validação pela Faculdade de Medicina da Fundação do ABC - São Paulo e doutorado em Psicologia pela Universidade do Minho, Portugal. Coordenadora do curso de pós-graduação em Psicopedagogia da Faculdade Christus - CTEC. (desde 1998).

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Entre o mais fácil e o mais correto.


Quantas vezes somos desafiados (ou será tentados?!) a escolher entre aquilo que pode ser mais fácil e aquilo que é o mais correto a se fazer, não é mesmo?A missão principal do cérebro é poupar energia. Realizar o mínimo possível de atividade e estrategicamente evitar o desgaste físico e mental. Daí a lei do menor esforço e, por conseguinte, a tendência em optar fazer sempre aquilo que parece ser mais fácil, pois o que é mais correto dá a impressão que é sempre mais trabalhoso, mas não é verdade! Dias destes um caminhão chocou com um ônibus em uma das principais rodovias de acesso ao Plano Piloto, em Brasília-DF. Na ocasião eu estava presente no trânsito que acumulou quilômetros de congestionamento. O Detran desviou o tráfego de uma via com quatro faixas para uma rua paralela com apenas duas pistas estreitas. Foi quando observei vários motoristas cortando pela contramão a longa fila de carros, operando o famoso jeitinho, indevidamente dito brasileiro.Interessante que os espertalhões conduziam veículos de todos os tipos: dos mais simples aos bem luxuosos, demonstrando que educação moral e ética não tem qualquer vínculo com condição sócio-financeira. Sabemos disto, mas nestas horas fica mais evidente a questão. Cortar a fila pela contramão era o mais fácil a se fazer naquele momento para driblar o tremendo congestionamento. Contudo, o mais correto era cada qual permanecer em seu lugar, aguardando pacientemente sua vez para sair daquele bololô automobilístico, resguardando assim o direito da coletividade sobre o direito do indivíduo.Cortar fila, transferir responsabilidades, apontar culpados, falar mal da vida alheia, colocar lenha na fogueira, deixar o circo pegar fogo para ver quem irá apagá-lo, receber silenciosamente um troco a mais, colar na prova, ofender, dar conselhos sem lastro, mandar fazer sem oferecer condições para tal, exigir além daquilo que o outro dá conta realizar, falar mais do que o necessário e calar-se quando é imprescindível manifestar-se, tudo isto é naturalmente mais fácil do que mais correto. No mínimo antiético e mal educado.Quando se faz o que é mais correto, além de mais econômico em termos gerais é também motivo de orgulho próprio, fortalecendo um dos sete pilares da auto-estima e melhorando a pessoa em sua condição humana. De outro modo, quando se faz sempre o que é mais fácil, tentando levar vantagem em tudo, mais cedo ou mais tarde baterá um sentimento de incompetência e empobrecerá a pessoa em sua auto-imagem e em seu conceito perante familiares, amigos e colegas de trabalho.Fazer o aparentemente mais fácil, no final das contas, é bem mais desgastante, improdutivo e oneroso do que fazer o que é mais correto. O retrabalho consome dinheiro, tempo e energia. Em um primeiro momento o mais fácil pode até economizar tempo e energia, mas depois compromete o indivíduo em vários sentidos.Escolher fazer o mais correto é sempre a melhor opção, pois nunca haverá qualquer recompensa digna de honra quando direitos alheios são violados. Esta é uma boa orientação para distinguir o mais correto daquilo que é mais fácil. Se uma ação pode violar um direito alheito, então esta ação estará mais para aquilo que é fácil do que para aquilo que é mais correto.Portanto, quando algum dilema surge na mente ou coração de uma pessoa, esta deve decidir-se pelo mais correto, preservando sempre o direito do outro. Acredito que esta pessoa não se arrependerá de sua escolha e seu galardão será muito maior perante os homens e perante a si mesma.
Abraços,Prof. ChaficPsicanalista e Psicopedagogo

SEJA BEM-VINDO!

"A disciplina é a parte mais importante do sucesso"Truman Capote

"As dificuldades devem ser usadas para superar obstáculos e vencer, não para desencorajar. O espiríto humano cresce mais forte no conflito".Willilam Channing

"O plano que não tem lugar para mudanças é um plano ruim"Syrus

"Não confunda jamais conhecimento com sabedoria. Um o ajuda a ganhar a vida; o outro a construir uma vida."Sandra Carey

"Não basta conquistar a sabedoria, é preciso usá-la."Cícero

"Quanto maior a dificuldade, tanto maior o mérito em superá-la."H.w.Beecher

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"Por educação espiritual entendo a educação do coração. O desenvolvimento apropriado e completo da mente dá-se, portanto, só quando caminham no mesmo ritmo a educação das faculdades físicas e a educação das faculdades espirituais da criança. Elas constituem um todo indivisível. Segundo esta teoria, portanto, é erro grosseiro supor que podem ser desenvolvidas separadamente uma das outras." Mahatma Gandhi

Bulling

Você pode Tudo! Supere! (diminua ou pare a mídia do blog, para assistir o vídeo)

MULHER

À você mulher Bem aventurada a mulher que cuida do próprio perfil interior e exterior, porque a harmonia da pessoa faz mais bela a convivência humana. Bem aventurada a mulher que, ao lado do homem, exercita a própria insubstituível responsabilidade na família, na sociedade, na história e no universo inteiro. Bem aventurada a mulher chamada a transmitir e a guardar a vida de maneira humilde e grande. Bem aventurada quando nela e ao redor dela acolhe faz crescer e protege a vida. Bem aventurada a mulher que põe a inteligência, a sensibilidade e a cultura a serviço dela, onde ela venha a ser diminuída ou deturpada. Bem aventurada a mulher que se empenha em promover um mundo mais justo e mais humano. Bem aventurada a mulher que, em seu caminho, encontra Cristo: escuta-O, acolhe-O, segue-O, como tantas mulheres do evangelho, e se deixa iluminar por Ele na opção de vida. Bem aventurada a mulher que, dia após dia, com pequenos gestos, com palavras e atenções que nascem do coração, traça sendas de esperança para a humanidade. Autor: (Desconhecido)

UMA VITÓRIA!

15/12/2009 Câmara aprova a regulamentação da profissão de psicopedagogia A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou há pouco o Projeto de Lei 3512/08, da deputada Raquel Teixeira (PSDB-GO), que regulamenta a atividade de psicopedagogia. Aprovada em caráter conclusivo, a proposta seguirá para análise do Senado. O relator, deputado Mauricio Quintella Lessa (PR-AL), advertiu que não é possível ao Legislativo ter iniciativa para criar o conselho da classe, como apontou a Comissão de Trabalho, de Administração e de Serviço Público. Ele votou pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa da proposta. Agência Câmara